A partir de agosto, a vacina pentavalente estará disponível em toda a rede pública de saúde para bebês de dois, quatro e seis meses de idade. Com apenas uma dose, a nova vacina vai proteger as crianças contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B). Atualmente, essa imunização é oferecida em duas vacinas separadas, ou seja, a tetravalente e a vacina contra a hepatite B.
O ministro da Saúde Alexandre Padilha reforça os benefícios gerados com a inclusão da pentavalente:
— As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos. Além disso, os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura vacinal.
A implantação da pentavalente no calendário deve gerar uma economia de R$ 700 mil ao ano, devido à redução no preço da vacina, além da diminuição do custo de operacionalização (transporte, armazenamento, seringas e agulhas).
Com o novo esquema, além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro a partir dos 12 meses e o segundo entre 4 e 6 anos. Mesmo assim, os recém-nascidos devem continuar recebendo a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para prevenir a transmissão vertical.
No prazo de quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativada poliomielite e meningite C conjugada.
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