Exames médicos têm um papel importante no diagnóstico e na prevenção de doenças. Por isso a tendência é acreditar que, quanto mais nos submetemos a eles, mais ficamos protegidos. Essa crença, além de ilusória, não está isenta de perigos. Isso porque, quando um exame é mal indicado e tem um resultado falso positivo, a investigação prossegue à toa com métodos invasivos e dotados de riscos. Mas, claro, alguns testes são indispensáveis em determinado momento da vida. O que mede a pressão arterial é um deles. Costuma ser feito a partir dos 18 anos e precisa ser repetido, no mínimo, uma vez por ano. Já o hemograma sinaliza as condições do sangue e do sistema imunológico, acusando problemas como infecções. Ele também deve ser anual. A partir dos 40 anos, entram na rotina outras dosagens, como as de colesterol e glicemia, ou seja, a concentração de gorduras e açúcar na circulação. Assim como o eletrocardiograma, o teste ergométrico e o ecocardiograma, que apuram o risco cardiovascular. Também a partir dos 40, as mulheres precisam recorrer à mamografia, essencial para a detecção precoce do câncer de mama. E, claro, desde o início da vida sexual, é imprescindível que elas repitam todo ano o papanicolau, que identifica alterações no colo do útero. Para os homens, a combinação dos exames PSA e toque retal ajuda a flagrar em fase curável o câncer de próstata. Checkup inteligente é requisito de vida saudável.
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