Para falar sobre as diversas transformações que estão em curso no mundo do trabalho e como elas têm afetado diferentes categorias de trabalhadores, a ENSP irá receber o professor da Universidade Estadual de Campinas Ricardo Antunes. A palestra A ontologia do ser social, a centralidade do trabalho e o desafio da esquerda na atual crise do trabalho acontecerá no dia 17 de maio, às 9h30, no auditório térreo da ENSP. A atividade faz parte da disciplina 'Os sentidos do trabalho', do Programa de Pós-Graduação de Saúde Pública da ENSP e será ministrada no âmbito das comemorações dos 25 anos do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola (Cesteh/ENSP). Será aberta ao público e não é necessário inscrição prévia.
De acordo com Vanda Dacri, pesquisadora do Cesteh e coordenadora da disciplina junto com o também pesquisador Eduardo Stotz, "a importância do tema compreende a ontologia do ser social, tendo o trabalho como um fator de emancipação e criação do ser humano, ao contrário de sua alienação", disse ela. A mesa de abertura do evento terá a participação da direção da ENSP, do chefe do Cesteh/ENSP, Marco Antônio Menezes e de Eduardo Stotz. A palestra será coordenada pelo pesquisador do Centro Ary Carvalho de Miranda.
Marco Menezes lembrou que esta palestra faz parte do ano de comemoração aos 25 anos do Cesteh. "A ideia é continuar um processo de reflexão dentro da escola, e especificamente para os profissionais do Cesteh, sobre o contexto da discussão atual da relação: saúde, trabalho e ambiente. Este processo de discussões começou com uma das fundadoras do Cesteh, a pesquisadora Anamaria Testa Tambellini, na ocasião da comemoração de aniversário. Além disso, estamos prevendo, ainda para este ano, o lançamento de um livro sobre a origem e evolução do Cesteh e sua atuação e acúmulo de experiência na área", falou Marcos.
Ele disse ainda que, ao final do ano, o que se espera é ter um apanhado de materiais produzidos em seminários, palestras, oficinas, entre outros, que serão transformados em um livro, um documento que retrate toda esta reflexão produzida no Centro. "Uma reflexão não apenas de como a centralidade do trabalho se manifesta hoje no mundo contemporâneo, na sociedade moderna, mas de como esta nova forma de organização da classe trabalhadora está se manifestando no século XXI, como, por exemplo, na organização do trabalhadores e os trabalhadores na sua relação com a sociedade contemporânea".
De acordo com Vanda Dacri, pesquisadora do Cesteh e coordenadora da disciplina junto com o também pesquisador Eduardo Stotz, "a importância do tema compreende a ontologia do ser social, tendo o trabalho como um fator de emancipação e criação do ser humano, ao contrário de sua alienação", disse ela. A mesa de abertura do evento terá a participação da direção da ENSP, do chefe do Cesteh/ENSP, Marco Antônio Menezes e de Eduardo Stotz. A palestra será coordenada pelo pesquisador do Centro Ary Carvalho de Miranda.
Marco Menezes lembrou que esta palestra faz parte do ano de comemoração aos 25 anos do Cesteh. "A ideia é continuar um processo de reflexão dentro da escola, e especificamente para os profissionais do Cesteh, sobre o contexto da discussão atual da relação: saúde, trabalho e ambiente. Este processo de discussões começou com uma das fundadoras do Cesteh, a pesquisadora Anamaria Testa Tambellini, na ocasião da comemoração de aniversário. Além disso, estamos prevendo, ainda para este ano, o lançamento de um livro sobre a origem e evolução do Cesteh e sua atuação e acúmulo de experiência na área", falou Marcos.
Ele disse ainda que, ao final do ano, o que se espera é ter um apanhado de materiais produzidos em seminários, palestras, oficinas, entre outros, que serão transformados em um livro, um documento que retrate toda esta reflexão produzida no Centro. "Uma reflexão não apenas de como a centralidade do trabalho se manifesta hoje no mundo contemporâneo, na sociedade moderna, mas de como esta nova forma de organização da classe trabalhadora está se manifestando no século XXI, como, por exemplo, na organização do trabalhadores e os trabalhadores na sua relação com a sociedade contemporânea".
Em seu livro Os sentidos do trabalho - ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho, de 1999, Ricardo Antunes demonstra que a sociedade do trabalho abstrato possibilitou, por meio da constituição de uma massa de trabalhadores expulsos do processo produtivo, a aparência da sociedade fundada no descentramento da categoria trabalho e na perda de centralidade do ato laborativo no mundo contemporâneo.
O autor também alerta, porém, para o fato de que o entendimento das mutações em curso no mundo operário nos obriga a ir além das aparências. Ao fazer isso, lembra que o sentido dado ao trabalho pelo capital é completamente diverso do sentido atribuído pela humanidade.
Ricardo Antunes é professor titular de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Foi pesquisador visitante na Universidade de Sussex, na Inglaterra, e recebeu os prêmios Zeferino Vaz, da Unicamp, em 2003, e Cátedra Florestan Fernandes, do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (Clacso), em 2002. É membro do comitê editorial da revista Margem Esquerda e autor, entre outros, do livro Adeus ao trabalho? e O caracol e sua concha.
0 comentários:
Postar um comentário