segunda-feira, 23 de maio de 2011

"LIVROS PARA INGUINORANTES, POR CARLOS EDUARDO NOVAES"

Jornal do Brasil Carlos Eduardo Novaes


A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei - como se diz? - magna.
Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra fazer? Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar.

4 comentários:

Helox8 disse...

Concordo em grau e genero com o Carlos Eduardo Novaes.

Helox8 disse...

Gostaria de Parabenizar os responsáveis por esse blog, pelo grande número de informação de utilidade pública.

Daniel Reynaldo disse...

Estaria muito correta, a posição do articulista, exceto pelo fato de que o referido livro didático não ensina de modo algum a escrever errado. Pelo contrário: o nome do capítulo da discórdia é "Falar não é escrever" e sua principal mensagem didática é de que, embora na linguagem oral cotidiana sejam admitidas determinadas "liberdades gramaticais", estas mesmas liberdades precisam ser evitadas quando do uso da comunicação escrita ou em determinadas situações de comunicação oral mais formais.

É claro que gente muito habituada a Twitter e Facebook que somos, não nos preocupamos em dar uma olhada no conteúdo do livro antes de emitir opinião, pegamos os excertos de menos de 144 toques publicados pela "mass media" sedenta de manchetes espalhafatosas e assumimos que ali estava toda a informação que precisávamos, pobres de nós, e ainda nos achamos o supra-sumo quando o tema é domínio do idioma.

Ahhh, também publiquei um post sobre a "polêmica" no meu blog (na época ainda não tinha tido contato com o livro): http://cabecaodenego.wordpress.com/2011/05/18/voce-escreve-como-um-analfabeto/ .

E o Globo publicou na sexta-feira última um texto em sua coluna de opinião com o qual concordo plenamente (inclusive, em diversos pontos usa quase as mesmas palavras que usei no meu blog, embora tenha sido escrito depois); eis: http://www.senado.gov.br/noticias/OpiniaoPublica/inc/senamidia/notSenamidia.asp?ud=20110520&datNoticia=20110520&codNoticia=556925&nomeParlamentar=Alvaro+Dias&nomeJornal=O+Globo&codParlamentar=945&tipPagina=1


Daniel da matrícula.

Anônimo disse...

A inguinorança é que astravanca o pogreço.

Lula da Sirva

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