O acesso à Internet deixou de ser um luxo para se tornar um direito e uma necessidade. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou na última quinta (05/07) uma resolução em que afirma que todas as pessoas deveriam poder se conectar e se expressar livremente na web. Todos os 47 membros do conselho dos direitos humanos, incluindo de países que costumam censurar a rede como China e Cuba, assinaram o documento.
A ideia por trás deste conceito nasceu em 2003, porém apenas cerca de dez anos depois ela saiu do papel. A expectativa da ONU é de que se facilite o acesso à grande rede em todo o mundo. Os chineses aceitaram as condições da organização, porém com uma ressalva: “O fluxo livre de informações da web depende também da segurança destas informações”, uma justificativa para não desativar o “Grande Firewall da China”.
De qualquer forma, a resolução pode ser considerada uma vitória por todos aqueles que também já consideram a Internet como algo fundamental. Seja para entretenimento, compras ou, é claro, trabalho, a grande rede é, mesmo, uma necessidade da humanidade.
Resta saber, no entanto, o quanto esta resolução será respeitada na prática. Afinal, ainda há muitas pessoas com dificuldades no acesso à Internet, seja por conta dos altos preços cobrados ou pela falta de tecnologia em alguns locais. A expectativa é de que se inicie, portanto, uma grande campanha de inclusão digital em todo o mundo.
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