sábado, 23 de abril de 2011

"POSTOS DE SAÚDE QUE CUMPRIREM METAS RECEBERÃO MAIS DINHEIRO"




 
Brasília – Postos de Saúde que cumprirem metas de atendimento vão receber um selo de qualidade e terão direito a um maior repasse de recursos financeiros. A iniciativa integra um plano que visa a melhorar a atenção básica de saúde no país e deverá ser lançado no próximo mês pela presidenta Dilma Rousseff e pelo Ministério da Saúde.
O secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães, antecipou que o certificado de qualidade será concedido ao posto de saúde que atender a uma série de requisitos, entre eles, a capacitação de funcionários e a oferta de consultas pré-natal e testes rápidos de gravidez. Quem cumprir as metas terá direito a mais dinheiro. A adesão é voluntária, ou seja, cabe ao município decidir entrar no programa.
“Ele (gestor local) pode incluir todos ou alguns postos (do município) e receberá mais por isso. Vamos em todos os lugares com uma equipe certificadora. Vai ter uma visita local”, disse o secretário à Agência Brasil, após participar hoje (15) do programa de rádio Brasileiras, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
Com essa iniciativa, o governo federal quer garantir o cumprimento do papel dos postos de saúde, de oferecer os primeiros cuidados às famílias e também de prevenção e, assim, desafogar os hospitais, deixando-os responsáveis pelos casos complexos e cirurgias.
O plano prevê ainda, segundo o secretário, levar internet em banda larga para os postos e ampliar o cartão nacional de saúde, que traz dados sobre o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).
Padilha propôs a definição de um indicador nacional sobre a qualidade do acesso aos serviços de saúde e a definição de um mapa nacional das necessidades em saúde, que auxiliasse o monitoramento da situação em todo o País.


1) Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, o que inclui a constituição da Rede Cegonha - que leva em conta os cuidados desde a gestação até os primeiros anos de vida da criança – e um esforço de prevenção, reabilitação e cuidado relacionado ao câncer de mama e de colo de útero.


2) Oferecer por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, além de um cuidado prioritário em relação à implantação de UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento 24 Horas) em todo o Brasil, sem deixar de lado a importância da formação e fixação de profissionais.


3) Implantar UPAs sem perder a dimensão da promoção da saúde e da atenção atenção primária.
4) Um esforço nacional de mobilização contra a dengue, assim como o enfrentamento ao crack também estarão em evidência na pauta da nova equipe que compõe o Ministério da Saúde.


“Esse não é um desafio só da área da Saúde, envolve outros segmentos. Mas se a Saúde não liderar, não protagonizar as ações de prevenção, de tratamento, de reabilitação, reinserção social, vamos perder a oportunidade de interromper o avanço desse problema”, afirmou o ministro.



Perfil
O NOVO MINISTRO DA SAÚDE – Médico infectologista formado pela Unicamp, com especialização pela USP, Padilha coordenou o Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP (Numetrop/USP), entre 2000 e 2004, período que foi também coordenador de Projetos de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais, no Pará, realizado em parceria com a OPAS e o Fundo de Pesquisa em Doenças Tropicais da Organização Mundial de Saúde. Ainda em 2004, assumiu o cargo de diretor Nacional de Saúde Indígena da Funasa, órgão ligado ao Ministério da Saúde.
Nomeado ministro de estado chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República em setembro de 2009, Alexandre Padilha já atuava na coordenação política do governo Lula desde agosto de 2005, quando ingressou na Subchefia de Assuntos Federativos (SAF), a qual chefiou entre janeiro de 2007 e a posse como ministro.
Membro do PT, Alexandre Padilha integrou a coordenação das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (1989 e 1994) e de Dilma Roussef (2010).

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil


Ao novo ministro da Saúde, a presidente da República fez quatro pedidos formais:

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