Primeiro a se apresentar, o professor da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília, Fernando César Lima Leite, disse ser importante contextualizar o surgimento dos repositórios no bojo do movimento do acesso aberto. De acordo com ele, a ciência é extremamente dependente dos processos de comunicação, e o acesso aberto à informação científica é uma forma de "maximizar o impacto dos resultados da pesquisa realizada por meio da maximização do seu acesso e uso."
A segunda exposição, realizada por Bianca Amaro, do Ibict, focalizou a implementação dos repositórios institucionais no território nacional. A palestrante citou os editais lançados pelo instituto para a criação de repositórios de acesso aberto e demonstrou a boa distribuição geográfica no país das instituições contempladas. "Oferecemos treinamento sobre o uso do software Dspace e aspectos conceituais relacionados ao acesso livre, as concepções de repositórios institucionais e, assim, em outubro do ano passado eles 'nasceram'", contou.
Na terceira apresentação da mesa, Abel Packer, coordenador operacional do SciELO, revelou que o programa possui 13 anos de operação ininterrupta na 'via dourada'. Ao iniciar sua palestra, fez uma comparação sobre a presença e impacto dos periódicos nacionais na comunicação da ciência no Brasil, Índia e África do Sul na Web of Science. "O Brasil teve um aumento extraordinário na indexação internacional de periódicos, se comparado aos outros dois países emergentes, com um volume de publicação indexada de 36%, enquanto a Índia obteve 17% e a África do Sul 19%. Isso caracteriza uma situação curiosa: o aumento da indexação dos periódicos brasileiros fez com que o país passasse de 17º para 13º produtor mundial em ciência no mundo. O que é muito bom. Em compensação, essa entrada ocasionou uma baixa na média de citações dos artigos brasileiros."
No final, a diretora da Divisão de Gestão de Desenvolvimento e Inovação da USP, Elisabeth Adriana Dudziak, apresentou a experiência da sua instituição em acesso aberto ao conhecimento. O projeto de política institucional da USP, segundo ela, busca discutir e propor uma Política Institucional de Informação, definindo parâmetros para melhor adequação dos direitos autorais e a questão do acesso aberto à sua produção intelectual (técnico-científica, artística e didática). "Nossa política também prevê a implantação de um repositório institucional da USP em espaço de referência sobre a publicação de acesso aberto, que oriente e auxilie o corpo docente e discente da USP nas questões de direitos autorais, editoras e modelos editorais de compartilhamento e/ou embargo, atualizações sobre o movimento internacional do acesso aberto e formas de aumentar a visibilidade da produção científica."Entre em contato com nossa unidade, fale com nossos profissionais e tire suas dúvidas quanto aos nossos programas
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