quinta-feira, 28 de abril de 2011

"CONJUTIVITE VIRAL" - PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE...

 
 
A conjuntivite viral caracteriza-se por olhos avermelhados (hiperemia da conjuntiva), lacrimejamento, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção esbranquiçada em pouca quantidade, sensação de areia nos olhos. São autolimitadas e com duração de aproximadamente 15 dias até a evolução para a cura.adenovirus e os enterovirus. Outros diagnósticos menos freqüentes incluem conjuntivite viral herpética e conjuntivite por molusco contagioso. - Sugere-se o afastamento de pessoas com conjuntivite viral aguda dos ambientes coletivos por pelo menos 7 dias. Recomenda-se cuidados de higiene pessoal, como lavar com frequência as mãos e o rosto com água e sabão; evitar coçar os olhos; usar, quando possível, lenços e toalhas descartáveis e/ou individuais; utilizar travesseiros individuais; evitar o uso de objetos (lápis, copos) de pessoas com conjuntivite; evitar atividades de grupo, enquanto secreção ocular estiver presente, evitar freqüentar piscinas e uso de lentes de contato; limpar com as superfícies que foram tocadas por pessoas com conjuntivite com água e sabão e, posteriormente, com álcool 70%. 
 compressas geladas com água fervida ou filtrada gelada, água destilada ou soro fisiológico gelados, 3 – 4 vezes ao dia, durante 15 minutos, principalmente, enquanto persistir sintomas;utilizar colírios lágrimas artificiais (por exemplo: colírio de hipromelose), 1 gota em ambos os olhos de 4 a 6 vezes ao dia;indicar a utilização de óculos de sol para melhorar a queixa de fotofobia (aumento de sensibilidade à luz).na eventual contaminação secundária bacteriana (conjuntivite bacteriana associada – secreção purulenta), receitar colírio de antibiótico de 2/2h, diminuindo, progressivamente, por um período de 7 dias.não prescrever colírios de corticosteróides ou antibióticos sem indicação ou acompanhamento especializado, pois podem levar a sérias complicações visuais;nos casos com edema (inchaço) palpebral intenso fornecer, por curto período, antiinflamatórios não hormonais sistêmicos referir o caso para médico oftalmologista na presença de redução da acuidade visual (infiltrados corneanos ou outras causas de olho vermelho) e/ou presença de membranas ou pseudomembranas.Sempre reforçar a importância da lavagem freqüente das mãos, evitar coçar os olhos para diminuição da irritação ocular, assim como todos os cuidados de higiene pessoal.
Como medidas terapêuticas orientar:
Para identificação do agente etiológico do surto deve se coletar material de secreção conjuntival segundo as orientações do Serviço de Virologia do Instituto Adolfo Lutz.Surtos de conjuntivite é de extrema importância para a Vigilância em Saúde, para que medidas de prevenção e controle sejam adotadas prontamente.
Todo o caso de conjuntivite deve ser encaminhado ao serviço de saúde para diagnóstico e orientações, quanto ao tratamento e controle.

Realizar investigação epidemiológica para identificar se existem outros casos relacionados a ele, pois se houver mais de um caso, epidemiologicamente relacionado, caracteriza-se um surto.

Na vigência de surto realizar atividades de educação em saúde para o controle e a prevenção de novos casos.
Notificar surtos de conjuntivite nos impressos próprios do SINAN
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente, por objetos contaminados (equipamentos oftálmicos, toalhas, travesseiros, lenços, lápis, copos etc.), quando não são observados cuidados de higiene pessoal. Dissemina-se, rapidamente, em ambiente fechado como escola, creche, escritório, fábricas.
A infecção confere imunidade tipo-específica. Não existem vacinas contra essa infecção.

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