Isabela Schincariol
"A iniciativa Teias-Escola Manguinhos está entre as prioridades absolutas da Fiocruz", afirmou o presidente da Fundação, Paulo Gadelha, durante o seminário Redes Integradas de Atenção à Saúde, que debateu as experiências de diversas localidades do Brasil na área. Gadelha apontou ainda que o Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública da Fiocruz busca fomentar a pesquisa estratégica na instituição, sendo uma de suas linhas de pesquisa o Teias. "A Fundação como um todo está comprometida, e esta iniciativa não faz apenas interface com a ação e pesquisa, mas também com as práticas de trabalho e formas de coordenação", disse o presidente. O presidente da Fundação disse ainda que o Teias-Escola Manguinhos vem se tornando cada vez mais um projeto da Fiocruz, o que faz com que a instituição repense não só as interfases da pesquisa e ação, mas também a sua prática de trabalho e formas de coordenação. "A região de Manguinhos já foi espaço de completa exclusão, mas hoje o cenário é outro, pois temos lucidez e capacidade política para dizer não a essa realidade. Estamos vivendo um momento com ações de enfrentamento, de busca de inclusão e de empoderamento das comunidades. O pleno desenvolvimento local da habitação, da educação, da saúde, entre outros, é um desafio intersetorial. Precisamos fazer um esforço para que estado e município também cheguem nessa área intersetorialmente, e o Teias pode ser um elemento relevante para isso." Para o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Antônio Ivo de Carvalho, que também integrou a mesa de abertura do encontro, Teias é um processo constante de ação e reflexão, pois a reinvenção permanente é a essência desse processo. "No campo da organização de serviços, já surgiram vários projetos com diferentes nomes. No entanto, atualmente, estamos diante de um sistema que, com todos os seus atores e sociedade, está fazendo brotar no Sistema Único de Saúde (SUS) um novo momento. O Teias é embasado em experiências anteriores, mas é formado por características próprias muito importantes e desafiadoras", descreveu Antônio Ivo.
O diretor da ENSP defendeu ainda que o termo "TEIAS" - Território Integrado de Atenção à Saúde - é feliz, pois sintetiza a ideia histórica e central do SUS, embora seja uma ideia muito difícil de ser operacionalizada. "Ele incorpora a noção de integração, intersetorialidade, políticas públicas e antecipa a ideia de uma saúde que se expande, pois ela não está dentro da unidade, e sim dentro da sociedade, na Constituição, nas políticas públicas, na tecnologia e outras áreas". Ele concluiu dizendo que esta é uma modalidade diferente na relação com o município e com o gestor. "Temos de buscar permanentemente a garantia na qualidade da gestão e, principalmente, mobilizar esforços no processo de reflexão, avaliação, produção de conhecimento e na disponibilização desse conhecimento, pois é aí que está situada a competência da nossa instituição. Entramos nessa iniciativa pelo compromisso histórico de contribuir com o aperfeiçoamento do SUS, mas também buscando reforçar nossa competência específica de produzir conhecimento".
"A importância da organização dos territórios de atenção à saúde engloba várias questões, uma delas é a articulação necessária pela busca da qualidade do acesso que corresponda ao processo de desenvolvimento brasileiro", disse o vice-presidente de Ambiente e de Atenção e Promoção à Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes. Ele reafirmou a necessidade de pensar globalmente e agir localmente. Citou também outras ações da FIOCRUZ nesse âmbito que despertam o olhar para a qualidade do cuidado e acesso. "Qualidade do acesso também significa qualidade do cuidado. Para alcançar a qualidade do cuidado, precisamos buscar tecnologias que possibilitem a qualificação da atenção do território com a qualidade do cuidado individual", destacou.
O diretor da ENSP defendeu ainda que o termo "TEIAS" - Território Integrado de Atenção à Saúde - é feliz, pois sintetiza a ideia histórica e central do SUS, embora seja uma ideia muito difícil de ser operacionalizada. "Ele incorpora a noção de integração, intersetorialidade, políticas públicas e antecipa a ideia de uma saúde que se expande, pois ela não está dentro da unidade, e sim dentro da sociedade, na Constituição, nas políticas públicas, na tecnologia e outras áreas". Ele concluiu dizendo que esta é uma modalidade diferente na relação com o município e com o gestor. "Temos de buscar permanentemente a garantia na qualidade da gestão e, principalmente, mobilizar esforços no processo de reflexão, avaliação, produção de conhecimento e na disponibilização desse conhecimento, pois é aí que está situada a competência da nossa instituição. Entramos nessa iniciativa pelo compromisso histórico de contribuir com o aperfeiçoamento do SUS, mas também buscando reforçar nossa competência específica de produzir conhecimento".
"A importância da organização dos territórios de atenção à saúde engloba várias questões, uma delas é a articulação necessária pela busca da qualidade do acesso que corresponda ao processo de desenvolvimento brasileiro", disse o vice-presidente de Ambiente e de Atenção e Promoção à Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes. Ele reafirmou a necessidade de pensar globalmente e agir localmente. Citou também outras ações da FIOCRUZ nesse âmbito que despertam o olhar para a qualidade do cuidado e acesso. "Qualidade do acesso também significa qualidade do cuidado. Para alcançar a qualidade do cuidado, precisamos buscar tecnologias que possibilitem a qualificação da atenção do território com a qualidade do cuidado individual", destacou.
"A importância da organização dos territórios de atenção à saúde engloba várias questões, uma delas é a articulação necessária pela busca da qualidade do acesso que corresponda ao processo de desenvolvimento brasileiro", disse o vice-presidente de Ambiente e de Atenção e Promoção à Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes. Ele reafirmou a necessidade de pensar globalmente e agir localmente. Citou também outras ações da FIOCRUZ nesse âmbito que despertam o olhar para a qualidade do cuidado e acesso. "Qualidade do acesso também significa qualidade do cuidado. Para alcançar a qualidade do cuidado, precisamos buscar tecnologias que possibilitem a qualificação da atenção do território com a qualidade do cuidado individual", destacou.
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