Chefe do Hélio Fraga representa Fiocruz em Genebra
Auxiliar a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reformular as recomendações terapêuticas para tuberculose, estabelecer critérios para guiar os países na introdução e no uso de novos fármacos e regimes de tratamento para as formas sensíveis e resistentes de tuberculose, além de rever as atuais recomendações para o tratamento de formas resistentes da doença, foram os principais objetivos do encontro que aconteceu em Genebra entre os dias 8 e 10 de junho.
O encontro, com o tema Expert Meeting on the Development of Policies for Introduction of new TB Drugs, promovido pelo World Health Organization Strategic and Technical Advisory Group for Tuberculosis (STAG-TB) e STOP TB partnership, reuniu cerca de 30 especialistas no assunto e contou com a participação da única brasileira que representou a Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz, Margareth Dalcolmo. A chefe do Centro de Referência Professor Hélio Fraga concedeu entrevista ao Informe ENSP fazendo uma abordagem sobre os resultados da reunião.
Informe ENSP: O que motivou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a discutir as perspectivas de adoção de novos fármacos com especialistas?
Margareth Dalcolmo: Depois de mais de quarenta anos do lançamento para uso clínico da Rifampicina - último medicamento bactericida descoberto para o tratamento da TB -, vivemos um momento muito especial, com quase uma dezena de moléculas em estudo, em diversas fases, pré-clínicas e clínicas. Destas, as mais promissoras e com chances de serem aprovadas pelos órgãos regulatórios internacionais, como FDA e EMA, respectivamente nos Estados Unidos e Europa, são o TMC207 e o PA824, ambos destinados ao tratamento de formas multirresistentes da tuberculose. A OMS, muito oportunamente, convocou essa reunião de peritos com o objetivo de formular recomendações para o uso racional desses novos fármacos, de modo a evitar seu uso comercial ou em esquemas de associação inadequada, e com isso prevenir a emergência de resistência a eles.
O encontro, com o tema Expert Meeting on the Development of Policies for Introduction of new TB Drugs, promovido pelo World Health Organization Strategic and Technical Advisory Group for Tuberculosis (STAG-TB) e STOP TB partnership, reuniu cerca de 30 especialistas no assunto e contou com a participação da única brasileira que representou a Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz, Margareth Dalcolmo. A chefe do Centro de Referência Professor Hélio Fraga concedeu entrevista ao Informe ENSP fazendo uma abordagem sobre os resultados da reunião.
Informe ENSP: O que motivou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a discutir as perspectivas de adoção de novos fármacos com especialistas?
Margareth Dalcolmo: Depois de mais de quarenta anos do lançamento para uso clínico da Rifampicina - último medicamento bactericida descoberto para o tratamento da TB -, vivemos um momento muito especial, com quase uma dezena de moléculas em estudo, em diversas fases, pré-clínicas e clínicas. Destas, as mais promissoras e com chances de serem aprovadas pelos órgãos regulatórios internacionais, como FDA e EMA, respectivamente nos Estados Unidos e Europa, são o TMC207 e o PA824, ambos destinados ao tratamento de formas multirresistentes da tuberculose. A OMS, muito oportunamente, convocou essa reunião de peritos com o objetivo de formular recomendações para o uso racional desses novos fármacos, de modo a evitar seu uso comercial ou em esquemas de associação inadequada, e com isso prevenir a emergência de resistência a eles.
0 comentários:
Postar um comentário