"MAPEAMENTO DOS RISCOS NO RJ"
Reunir os principais cenários de risco em relação às mudanças climáticas na região metropolitana do Rio de Janeiro para, em seguida, criar a oportunidade de atualizar e ampliar os estudos sobre esses impactos é o principal objetivo do projeto Megacidades, Vulnerabilidades e Mudanças Climáticas, concebido e coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Núcleo de Estudos de População (Nepo), com o apoio da Embaixada Britânica no Brasil. A Fundação Oswaldo Cruz, por meio da parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e o Centro de Pesquisas René Rachou (CPQRR), foi responsável pelo capítulo Vulnerabilidade em matéria de saúde pública na Região Metropolitana do Rio de Janeiro na perspectiva das mudanças climáticas, que elegeu a dengue e a leptospirose como aspectos preocupantes na área da saúde.
Pesquisadora do Programa de Mudanças Ambientais Globais e Saúde da ENSP (PMAGS/ENSP), Diana Marinho destacou a possibilidade de integrar diferentes informações para diagnosticar a situação de vulnerabilidade da região metropolitana do RJ. De acordo com ela, trata-se de um documento que realiza um panorama das situações de risco da região com o objetivo de alertar autoridades.
"Esse trabalho traz uma grandeza de informações em diversas áreas. Temos relatórios sobre impactos sobre o meio físico, (ocupação do solo, impactos na orla costeira), impacto na biodiversidade, nos manguezais, lagoas, infraestrutura de drenagem urbana, saneamento ambiental, gestão dos resíduos sólidos, adaptação e os principais riscos relacionados a dengue, leptospirose e os acidentes com risco de morte por evento extremo, por exemplo. Portanto, esperamos que seja um instrumento que possibilite uma atuação efetiva das autoridades."
A versão final do estudo foi apresentada em abril de 2011 no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o coordenador geral do projeto, o professor do Departamento de Geografia da UFRJ, Paulo Gusmão, afirmou que "há várias conclusões que podem ser tiradas deste estudo, mas uma das mais importantes é a questão das políticas públicas quanto à capacidade de resposta aos eventos extremos em algumas cidades". O economista e ambientalista Sergio Besserman, do Instituto Pereira Passos, também é um dos coordenadores do referido projeto.
Dengue e leptospirose: OS PRINCIPAIS RISCOS
As principais preocupações são a leptospirose - devido ao aumento de ocorrência de enchentes - e a dengue, que terá um ambiente propício para a proliferação das larvas do Aedes aegypt com o aumento previsto da temperatura, aliado a períodos de mais chuvas. Segundo os especialistas, se o aquecimento global estender as condições de temperatura e umidade típicos do verão para o período de outono, há a possibilidade de aumento do número de dias e meses por ano mais favoráveis à ocorrência de dengue.
O trabalho também teve a participação de pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Equipe Técnica da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, especialmente do Instituto Pereira Passos, Fundação GeoRio e Comlurb.
Pesquisadora do Programa de Mudanças Ambientais Globais e Saúde da ENSP (PMAGS/ENSP), Diana Marinho destacou a possibilidade de integrar diferentes informações para diagnosticar a situação de vulnerabilidade da região metropolitana do RJ. De acordo com ela, trata-se de um documento que realiza um panorama das situações de risco da região com o objetivo de alertar autoridades.
"Esse trabalho traz uma grandeza de informações em diversas áreas. Temos relatórios sobre impactos sobre o meio físico, (ocupação do solo, impactos na orla costeira), impacto na biodiversidade, nos manguezais, lagoas, infraestrutura de drenagem urbana, saneamento ambiental, gestão dos resíduos sólidos, adaptação e os principais riscos relacionados a dengue, leptospirose e os acidentes com risco de morte por evento extremo, por exemplo. Portanto, esperamos que seja um instrumento que possibilite uma atuação efetiva das autoridades."
A versão final do estudo foi apresentada em abril de 2011 no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o coordenador geral do projeto, o professor do Departamento de Geografia da UFRJ, Paulo Gusmão, afirmou que "há várias conclusões que podem ser tiradas deste estudo, mas uma das mais importantes é a questão das políticas públicas quanto à capacidade de resposta aos eventos extremos em algumas cidades". O economista e ambientalista Sergio Besserman, do Instituto Pereira Passos, também é um dos coordenadores do referido projeto.
Dengue e leptospirose: OS PRINCIPAIS RISCOS
As principais preocupações são a leptospirose - devido ao aumento de ocorrência de enchentes - e a dengue, que terá um ambiente propício para a proliferação das larvas do Aedes aegypt com o aumento previsto da temperatura, aliado a períodos de mais chuvas. Segundo os especialistas, se o aquecimento global estender as condições de temperatura e umidade típicos do verão para o período de outono, há a possibilidade de aumento do número de dias e meses por ano mais favoráveis à ocorrência de dengue.
O trabalho também teve a participação de pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Equipe Técnica da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, especialmente do Instituto Pereira Passos, Fundação GeoRio e Comlurb.
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