Aos desavisados frequentadores de salões de beleza, cuidado ao mudar o visual, pois o método pode ser uma ameaça para a saúde. Há cerca de dez anos, o formol, uma substância química que também serve para alisar os cabelos, começou a ser utilizado nos salões de beleza. Mas, desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda do formol puro em todo o País. O que mais preocupa as autoridades sanitárias é que, mesmo com todo o tipo de alerta já lançado em relação aos riscos, a procura por esse tipo de alisamento milagroso ainda é grande. O uso de alisantes clandestinos com concentrações elevadas de formol pode resultar em consequências severas à saúde.
O formol é permitido na legislação dos cosméticos apenas para conservar produtos e como agente endurecedor de unhas. Em ambos os casos o formol é adicionado durante o processo de fabricação, na indústria, e não depois, quando o produto já está pronto. A concentração da substância nos produtos de beleza varia entre 0,1% a 5%, dependendo da finalidade do produto. O uso indevido da substância pode causar irritações, coceira, queimadura, inchaço e ainda descamação e vermelhidão do couro cabeludo, ardência além de queda do cabelo.
Outras consequências são lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz devido ao contato direto com a pele ou o vapor. A exposição frequente ao formol pode causar também um amargor na boca, dores de barriga, enjoos, vômitos, desmaios, feridas na boca, nariz e olhos, e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquis) e em casos extremos pode levar à morte.
Outras consequências são lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz devido ao contato direto com a pele ou o vapor. A exposição frequente ao formol pode causar também um amargor na boca, dores de barriga, enjoos, vômitos, desmaios, feridas na boca, nariz e olhos, e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquis) e em casos extremos pode levar à morte.
A gerente-geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum, faz um alerta aos consumidores: “Tem pessoas que não vão sentir nada por enquanto, mas daqui a uns dez, quinze anos vão começar a aparecer os problemas mais graves”.
Sallum ressalta que é crime adicionar formol ao produto já pronto para uso. Além disso, ela explica também que é importante observar o material que o cabeleireiro vai aplicar nos cabelos: “Primeira coisa que você tem de fazer é perguntar ao cabeleireiro o que ele vai usar no seu cabelo e ele tem a obrigação de não só dizer, mas como também mostrar o produto. Você pode se certificar disso, se o produto realmente está regularizado, pedir para abrir o produto porque quando abre o produto, o cheiro é muito característico porque é muito forte”, ressalta a gerente.
Para denúncias de venda ou uso indevido do formol, basta ligar na Central de Atendimento da Anvisa. O número é: 0800 642 9782 ou procurar a Vigilância Sanitária mais próxima.
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