sexta-feira, 17 de agosto de 2012

CMS Padre Miguel e ESF juntos fizeram uma linda ornamentação para receber a comunidade

                        
A equipe durante toda essa semana vem trabalhando, para preparar um lindo e aconchegante cenário para receber a comunidade de Vila Vintém  neste sábado. Venha conferir! Não esqueça a caderneta de seu filho!

A atualização nacional de vacinação começa sábado (18), com o 'Dia D'.
A introdução da VIP vem sendo feita em países que já eliminaram a pólio. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que as nações da região continuem aplicando as gotinhas, com o vírus atenuado, até a erradicação mundial da paralisia.
O vírus da poliomielite ainda circula em 25 países. Para se manter livre, o Brasil vai usar simultaneamente as duas vacinas (oral e injetável) e aproveitar as vantagens de cada uma.
Nesta atualização serão empregados R$ 18,6 milhões do Fundo Nacional de Saúde, que serão repassados aos estados e municípios. Ao todo, foram adquiridas mais de oito milhões de doses e, na primeira remessa, serão enviadas 726 mil para abastecer todo o território.
Primeiro X segundo semestre
O ministro Alexandre Padilha falou em coletiva de imprensa na manhã desta terça que o calendário nacional de vacinação se dividirá em dois: um para o primeiro semestre e o outro para o segundo.
Nos primeiros meses do ano, o foco será a vacinação oral contra a pólio, para proteger individualmente cada criança e, ao ser expelida no ambiente (na água, por exemplo), ajudar a conter o vírus selvagem, que ainda está presente em países como Nigéria, Afeganistão e Paquistão.
"Enquanto houver uma situação endêmica de pólio, o Brasil vai manter a orientação de uma forte campanha", disse Padilha.
Nesse segundo semestre, em vez de ser aplicada uma segunda gotinha, o governo pretende atualizar o calendário vacinal. A meta será checar se a caderneta das crianças está ou não em dia.

Da pentavalente para a heptavalente
Padilha ressaltou que a vacina pentavalente tem o benefício de reduzir o número de picadas nos pequenos, que devem tomar uma dose aos 2 meses, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses.
Além disso, por ser fabricada por meio de uma parceria entre o Instituto Butantan, em São Paulo, e o laboratório Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, a dose deve fortalecer a produção nacional.
"A vacina inativada já era usada para situações muito especificas de imunossupressão (deficiência do sistema imunológico), e agora vai para as crianças que ainda não começaram o esquema de vacinação da pólio. A injeção é indicada para o início da proteção contra a paralisia, até os 4 meses de vida, que é o período de maior risco", disse Padilha.
O ministro informou que o próximo passo é produzir uma vacina heptavalente, um projeto entre Butantan, Bio-Manguinhos e a Fundação Ezequiel Dias (Funed), de Minas Gerais, o que deve levar quatro ou cinco anos.
"O Brasil tem condições de fabricar vacinas de interesse para o país e disputar o mercado externo, em parceria com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a OPAS. Hoje, já exportamos doses de febre amarela, BCG (tuberculose), sarampo e rotavírus", ressaltou

Vitamina A
Além da intensificação nacional de vacinação, com a introdução de duas novas doses no calendário, o Ministério da Saúde anunciou nesta terça a suplementação nutricional de vitamina A, por via oral, que será feita em crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, em 2.434 municípios das regiões Norte, Nordeste e nos vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais.
A ação faz parte do programa federal "Brasil Carinhoso", e a meta é reduzir as mortes e internações por doenças infecciosas. Além disso, a vitamina melhora a visão e o desenvolvimento cognitivo.
"A OMS indica uma dose a cada seis meses para crianças de até 5 anos em lugares onde haja uma falta endêmica de vitamina A. Essa carência está relacionada a diarreias, doenças respiratórias e infecções", enumerou Padilha.
A gotinha de vitamina A será aplicada no mesmo período de vacinação, de 18 a 24 de agosto, e deve continuar nos postos de saúde depois. A expectativa é atingir 7,8 milhões de crianças nos municípios que já integram o programa "Brasil sem Miséria", onde há uma maior concentração de pobreza.
Nas demais regiões do país, a suplementação será feita no decorrer deste segundo semestre, nas Unidades Básicas de Saúde, e deve atingir 3.034 municípios em todos os estados, incluindo 34 distritos indígenas.

IdadeVacinaDose
Ao nascer- BCG (tuberculose)
- Hepatite B
Única
2 mesesPentavalente
- Poliomielite injetável
- Rotavírus
- Pneumocócica 10
Primeira
3 meses- Meningocócica CPrimeira
4 meses- Pentavalente
- Poliomielite injetável
- Rotavírus
- Pneumocócica 10
Segunda
5 meses- Meningocócica CSegunda
6 mesesPentavalente
- Poliomielite oral
- Pneumocócica 10
Terceira
6 meses a menores de 2 anos- Influenza (gripe)Anual
9 meses- Febre amarelaInicial
12 meses- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
- Pneumocócica 10
Primeira
Reforço
15 meses- Tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano)
- Poliomielite oral
- Meningocócica C
Reforço
4 anos- Tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano)
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Reforço
Segunda
Menores de 5 anos- PoliomieliteAtualização da vacina
10 anos- Febre amarela atenuadaUma a cada dez anos
Fonte: G1

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