quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
"PEDALE!"
"I SIMPÓSIO DE CULTURA INCLUSIVA - 29/11"
Lona Cultural Municipal Terra, Rua Marcos de Macedo s/n – Praça Edson Guimarães – Guadalupe
O intuito I Simpósio de Cultura Inclusiva é dá visibilidade cultural às pessoas com deficiência, na condição de criadores de uma produção cultural que retrate a realidade das pessoas com necessidades especiais, dando vez a voz e ao potencial criativo desse segmento da sociedade brasileira, e, redimensionar o lugar que esses sujeitos ocupam na sociedade.
A programação| acontecerá no dia 29 de novembro, durante todo o dia , na Lona Cultural Terra, e conta com apresentações de grupos teatrais, danças, além de palestras e debates sobre inclusão das pessoas com deficiência. O evento tem entrada franca
"CAMPANHA CONTRA PEDOFILIA"
aprofundado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa. A estrutura da campanha – tratada no Projeto de Lei nº 784, de 2008 – segue rigidamente os princípios estabelecidos na Convenção Internacional dos Direitos da Criança.
Avança nos estudos sobre campanha contra a pedofilia.
Um estudo técnico sobre a criação de campanha permanente, nas escolas públicas e privadas, de esclarecimentos acerca do combate à pedofilia está sendo aprofundado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa. A estrutura da campanha – tratada no Projeto de Lei nº 784, de 2008 – segue rigidamente os princípios estabelecidos na Convenção Internacional dos Direitos da Criança.
Um estudo técnico sobre a criação de campanha permanente, nas escolas públicas e privadas, de esclarecimentos acerca do combate à pedofilia está sendo aprofundado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa. A estrutura da campanha – tratada no Projeto de Lei nº 784, de 2008 – segue rigidamente os princípios estabelecidos na Convenção Internacional dos Direitos da Criança.
A medida servirá para ampliar o conhecimento de pais, mestres e alunos sobre os tipos de crimes e criminosos envolvidos nessa prática. O trabalho envolve a realização de palestras, seminários e treinamentos para as Associações de Pais e Mestres (APMs) – e também para os alunos, esclarecendo o tema e preparando todos os envolvidos para perceberem e denunciarem a prática da pedofilia.
“Continua sendo necessária e extremamente importante a utilização de todos os meios legais disponíveis para tornar a sociedade mais atenta e familiarizada com os mecanismos de defesa contra esse tipo de crime”, alertou o autor da proposta, deputado Wagner Ramos (PR).
De acordo com o Artigo 3º da Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, é compromisso dos Estados garantir à criança e ao adolescente a proteção e o cuidado necessários ao bem-estar deles. O documento leva em consideração os direitos e deveres dos pais, tutores ou outras pessoas responsáveis por ela perante a lei e “a adoção de todas as medidas legislativas e administrativas adequadas”.
O documento foi oficializado como lei internacional em 20 de novembro de 1989.
"PREVENÇÃO CONTRA O CÂNCER"
"APOIE!"
"PREVINA-SE!"
"HEPATITE C: MEDICAMENTOS MAIS EFICAZES"
Hepatite C: Novos Medicamentos terão o dobro da eficácia
A partir de 2013, os portadores de hepatite C vão ter dois novos medicamentos mais eficazes para o tratamento da doença disponíveis no SUS. A rede pública de saúde vai começar a distribuir os antivirais boceprevir e telaprevir para doentes com hepatite C em estágio mais avançado, que é quando há um comprometimento maior do fígado com a fibrose hepática.
O Ministério da Saúde estima que mais de cinco mil pessoas vão ser beneficiadas com a distribuição dos medicamentos.O assessor técnico do departamento de DST, Aids, e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Marcelo Freitas, destaca que os novos medicamentos vão ajudar a salvar mais vidas.”Nós vamos conseguir ter mais sucesso no tratamento dessas pessoas. Elas vão conseguir se beneficiar porque nós conseguimos com esses medicamentos um sucesso no tratamento que é o dobro do sucesso que nós temos atualmente. Ou seja, a possibilidade de cura vai ser muito maior com esses novos medicamentos do que com o tratamento que era oferecido até então.”
Embora os medicamentos tenham um poder de cura maior que os já ofertados, o SUS terá que oferecer uma atenção redobrada para os pacientes que tomarem a medicação. Segundo Marcelo Freitas, os remédios causam efeitos colaterais com muita frequência.
“As pessoas que estiverem utilizando esses medicamentos vão ter que serem seguidas pelo serviço de saúde bem de perto. Elas vão ter que ser observadas, o tratamento vai ter que ser acompanhado pela equipe de saúde bem de perto porque o fundamental, apesar desses efeitos colaterais, é que eles sejam identificados logo no início e que já se faça o tratamento correto desses efeitos colaterais para que o tratamento tenha sucesso.”, destaca Marcelo Freitas.
Os dois novos medicamentos para o tratamento da hepatite C em pacientes em estágio mais avançado já começam a ser distribuídos no começo do ano que vem em todos os estados do País.
A partir de 2013, os portadores de hepatite C vão ter dois novos medicamentos mais eficazes para o tratamento da doença disponíveis no SUS. A rede pública de saúde vai começar a distribuir os antivirais boceprevir e telaprevir para doentes com hepatite C em estágio mais avançado, que é quando há um comprometimento maior do fígado com a fibrose hepática.
O Ministério da Saúde estima que mais de cinco mil pessoas vão ser beneficiadas com a distribuição dos medicamentos.O assessor técnico do departamento de DST, Aids, e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Marcelo Freitas, destaca que os novos medicamentos vão ajudar a salvar mais vidas.”Nós vamos conseguir ter mais sucesso no tratamento dessas pessoas. Elas vão conseguir se beneficiar porque nós conseguimos com esses medicamentos um sucesso no tratamento que é o dobro do sucesso que nós temos atualmente. Ou seja, a possibilidade de cura vai ser muito maior com esses novos medicamentos do que com o tratamento que era oferecido até então.”
Embora os medicamentos tenham um poder de cura maior que os já ofertados, o SUS terá que oferecer uma atenção redobrada para os pacientes que tomarem a medicação. Segundo Marcelo Freitas, os remédios causam efeitos colaterais com muita frequência.
“As pessoas que estiverem utilizando esses medicamentos vão ter que serem seguidas pelo serviço de saúde bem de perto. Elas vão ter que ser observadas, o tratamento vai ter que ser acompanhado pela equipe de saúde bem de perto porque o fundamental, apesar desses efeitos colaterais, é que eles sejam identificados logo no início e que já se faça o tratamento correto desses efeitos colaterais para que o tratamento tenha sucesso.”, destaca Marcelo Freitas.
Os dois novos medicamentos para o tratamento da hepatite C em pacientes em estágio mais avançado já começam a ser distribuídos no começo do ano que vem em todos os estados do País.
"VEGETAIS X TIPO AGRESSIVO DE CÂNCER DE MAMA"
Segundo Pesquisas "Compostos derivados de vegetais combatem tipo agressivo de Câncer de Mama"
Substância encontrada em verduras como brócolis pode levar a pílula oral mais segura que tratamentos atuais.
Cientistas da Texas A&M University , nos EUA, criaram compostos sintetizados a partir de vegetais como brócolis e couve-de-bruxelas capazes de combater um tipo agressivo de câncer de mama, chamado triplo-negativo.
A equipe avaliou a ação de compostos sintéticos derivados de uma substância chamada diindolilmetano (DIM), presente em vegetais crucíferos em geral, como brócolis, couve-de-bruxelas, couve-flor, couve, repolho, agrião e rabanete.
Os cientistas perceberam, então, que os compostos têm atividade anticancerígena.
Substância encontrada em verduras como brócolis pode levar a pílula oral mais segura que tratamentos atuais.
Cientistas da Texas A&M University , nos EUA, criaram compostos sintetizados a partir de vegetais como brócolis e couve-de-bruxelas capazes de combater um tipo agressivo de câncer de mama, chamado triplo-negativo.
A equipe avaliou a ação de compostos sintéticos derivados de uma substância chamada diindolilmetano (DIM), presente em vegetais crucíferos em geral, como brócolis, couve-de-bruxelas, couve-flor, couve, repolho, agrião e rabanete.
Os cientistas perceberam, então, que os compostos têm atividade anticancerígena.
"RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA COM GRANDE DORSAL"
Segundo Pesquisa " Reconstrução mamária imediata com músculo Grande Dorsal é segura."
Procedimento não traz complicações pós-cirúrgicas e promove benefícios à qualidade de vida das mulheres
Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp demonstrou que a reconstrução mamária imediata (ela também pode ser feita meses depois) com músculo grande dorsal (retirado da região das costas e que atua no braço) é segura do ponto de vista de sua movimentação, não traz complicações pós-cirúrgicas e promove benefícios à qualidade de vida das mulheres.
Essas conclusões foram possíveis graças a uma avaliação de 104 mulheres mastectomizadas, das quais 47 se submeteram à reconstrução imediata com músculo grande dorsal associado à prótese de silicone no Hospital da Mulher " Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti" Caism, enquanto outras 57 passaram unicamente por mastectomia.
A pesquisa apontou que não houve perda funcional do braço e que o procedimento pode ser uma boa opção de reconstrução.
Procedimento não traz complicações pós-cirúrgicas e promove benefícios à qualidade de vida das mulheres
Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp demonstrou que a reconstrução mamária imediata (ela também pode ser feita meses depois) com músculo grande dorsal (retirado da região das costas e que atua no braço) é segura do ponto de vista de sua movimentação, não traz complicações pós-cirúrgicas e promove benefícios à qualidade de vida das mulheres.
Essas conclusões foram possíveis graças a uma avaliação de 104 mulheres mastectomizadas, das quais 47 se submeteram à reconstrução imediata com músculo grande dorsal associado à prótese de silicone no Hospital da Mulher " Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti" Caism, enquanto outras 57 passaram unicamente por mastectomia.
A pesquisa apontou que não houve perda funcional do braço e que o procedimento pode ser uma boa opção de reconstrução.
"ACUPUNTURA - CÂNCER DE MAMA"
Segundo Pesquisas "Acupuntura alivia cansaço extremo de pacientes de câncer de mama"
Testes foram realizados com 300 voluntários na Inglaterra. Pesquisadores destacam baixo custo, mas alta eficácia de tratamento
A acupuntura pode aliviar o cansaço extremo sofrido por pacientes de câncer de mama. Segundo pesquisadores da Universidade de Manchester, o tratamento alivia a fatiga física e também mental, além de melhorar a qualidade de vida.
Mais de 300 pacientes participaram dos testes, que duraram três anos e foram realizados em 10 hospitais diferentes da Inglaterra.
Testes foram realizados com 300 voluntários na Inglaterra. Pesquisadores destacam baixo custo, mas alta eficácia de tratamento
A acupuntura pode aliviar o cansaço extremo sofrido por pacientes de câncer de mama. Segundo pesquisadores da Universidade de Manchester, o tratamento alivia a fatiga física e também mental, além de melhorar a qualidade de vida.
Mais de 300 pacientes participaram dos testes, que duraram três anos e foram realizados em 10 hospitais diferentes da Inglaterra.
"PARECER - MAMOGRAFIA X CÂNCER DE TIREÓIDE"
Vários estudos têm confirmado a importância da mamografia na redução da mortalidade pelo câncer de mama. Por outro lado, existe preocupação sobre os efeitos que a radiação ionizante possa trazer para o organismo. Em especial, uma discussão sobre o aumento do câncer de tireóide nas pacientes submetidas ao rastreamento mamográfico tem circulado na internet recentemente, causando ansiedade entre as mulheres. Sobre isso, alguns pontos devem ser esclarecidos:
1) A alusão ao efeito da mamografia em aumentar a incidência do câncer de tireóide é feita sem base científica, pois há diversos estudos publicados mostrando que o exame de mamografia não expõe a tireóide a doses consideradas nocivas;
1) A alusão ao efeito da mamografia em aumentar a incidência do câncer de tireóide é feita sem base científica, pois há diversos estudos publicados mostrando que o exame de mamografia não expõe a tireóide a doses consideradas nocivas;
2) Segue abaixo a tradução do texto original sobre o uso de protetores em mamografia, extraído do o uso de protetores em mamografia, extraído do documento Quality Assurance Programme for Digital Mammography – IAEA Human Health Series nº 17 página 139, publicado pela Agência Internacional de Energia Atômica, em 2011:
"Na mamografia moderna, há uma exposição insignificante para outros locais sensíveis à radiação que não seja a mama. O principal valor da utilização do vestuário da proteção contra radiações é psicológico. Se tal vestuário deve ser fornecido, só deve ser feito a pedido da paciente. O vestuário não deve ser mantido em exposição na sala de exame. A presença dos aventais e colares na sala de mamografia pode sugerir que seu uso é uma prática aceitável, o que não é o caso.”
“Tanto cálculos como medidas mostram que a quantidade de radiação atingindo a tireóide durante a mamografia é insignificante. A quantidade de radiação atingindo os ovários é ainda menor, devido à atenuação pela bandeja de suporte da mama e pelo tecido sobrejacente. Virtualmente, todo o feixe de raios X é bloqueado pela mama e a bandeja de suporte da mama existente no mamógrafo; somente uma fração extremamente pequena radiação dispersa atinge outras partes do corpo humano. A dose calculada para a tireóide para um exame de quatro incidências é menor do que 0,03 mGy. Isso é cerca de 1% da dose que seria recebida pela mama durante o exame e é igual à dose que seria recebido pela tireóide por 3 dias de radiação natural de fundo (nota da tradução: a radiação natural de fundo provem do espaço extraterrestre e de materiais radioativos existentes na crosta terrestre). Em outras palavras, isso seria o equivalente a receber 368 dias de radiação natural de fundo por ano em vez dos 365 dias de radiação de fundo que seria recebida sem o exame. A radiação natural de fundo varia de localidade para localidade em valores muito maiores do que este”.
Portanto, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica, o uso do protetor de tireóide em exames de mamografia não é recomendado na rotina, devendo ser utilizado apenas nos casos em que a paciente o solicite. É importante sempre informar que a utilização dos protetores pode inclusive atrapalhar o exame, pois se não for bem colocado na paciente, pode ser a causa de repetição nos casos em que a sua imagem se sobrepõe à imagem da mama.
"LUVA POLÊMICA"
Uma luva criada no Reino Unido para ajudar as mulheres a detectarem precocemente o câncer de mama está causando polêmica.. Apesar disso, a fabricante afirma que o produto não deve substituir o exame médico.
De acordo com a pesquisa, as pacientes que usaram a BE gLOVE ultrafina no autoexame puderam detectar 100% dos nódulos nos ...
De acordo com a pesquisa, as pacientes que usaram a BE gLOVE ultrafina no autoexame puderam detectar 100% dos nódulos nos ...
seios, enquanto as que se apalparam só com os dedos perceberam metade deles.
A empresa afirma ainda que a luva é antialérgica e poderia ser usada por até dois anos. Mas faz questão de frisar que as mulheres precisam ter o hábito de fazer o autoexame todo mês e, a qualquer sinal de nódulo, é preciso procurar um médico imediatamente.
Apesar dos resultados, as instituições de caridade do Reino advertiram as mulheres para NÃO confiar que produtos afirmam ser melhores que exames médicos para o diagnóstico da doença.
A empresa afirma ainda que a luva é antialérgica e poderia ser usada por até dois anos. Mas faz questão de frisar que as mulheres precisam ter o hábito de fazer o autoexame todo mês e, a qualquer sinal de nódulo, é preciso procurar um médico imediatamente.
Apesar dos resultados, as instituições de caridade do Reino advertiram as mulheres para NÃO confiar que produtos afirmam ser melhores que exames médicos para o diagnóstico da doença.
"REFLEXOLOGIA - CÂNCER DE MAMA"
Segundo Estudos "Técnica antiga de massagem nos pés alivia sintomas de câncer de mama"
Mulheres com câncer de mama tratadas com reflexologia tiveram menos falta de ar e foram mais capazes de realizar tarefas diárias
O estudo envolveu 385 mulheres submetidas a quimioterapia ou terapia hormonal para estágio avançado de câncer de mama.
As mulheres foram separadas aleatoriamente em três grupos: um que recebeu tratamento por um reflexologista certificado; outro que recebeu massagem nos pés que agiu como placebo; e um último grupo que recebeu apenas o tratamento médico padrão.
Eles descobriram que mulheres no grupo da reflexologia experimentaram muito menos falta de ar, sintoma comum em pacientes com câncer de mama. Elas também eram mais capazes de realizar as tarefas diárias, tais como subir um lance de escadas, vestir-se ou ir às compras em um supermercado.
As pesquisas continuam a ser realizadas por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos EUA.
Mulheres com câncer de mama tratadas com reflexologia tiveram menos falta de ar e foram mais capazes de realizar tarefas diárias
O estudo envolveu 385 mulheres submetidas a quimioterapia ou terapia hormonal para estágio avançado de câncer de mama.
As mulheres foram separadas aleatoriamente em três grupos: um que recebeu tratamento por um reflexologista certificado; outro que recebeu massagem nos pés que agiu como placebo; e um último grupo que recebeu apenas o tratamento médico padrão.
Eles descobriram que mulheres no grupo da reflexologia experimentaram muito menos falta de ar, sintoma comum em pacientes com câncer de mama. Elas também eram mais capazes de realizar as tarefas diárias, tais como subir um lance de escadas, vestir-se ou ir às compras em um supermercado.
As pesquisas continuam a ser realizadas por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos EUA.
"DETECÇÃO PRECOCE"
Embora a hereditariedade seja responsável por apenas 10% do total de casos, mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a doença.
Mulheres que se encaixem nesses perfis também devem buscar orientação médica. As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia.
Mulheres que se encaixem nesses perfis também devem buscar orientação médica. As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia.
MAMOGRAFIA "LEI 11.664, DE 2008"
Ao estabelecer que todas as mulheres têm direito à mamografia a partir dos 40 anos, a Lei 11.664/2008 que entrou em vigor em 29 de abril de 2009 reafirma o que já é estabelecido pelos princípios do Sistema Único de Saúde. Embora tenha suscitado interpretações divergentes, o texto não altera as recomendações de faixa etária para rastreamento de mulheres saudáveis: dos 50 aos 69 anos.
"SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA"
Os sintomas do câncer de mama são:
Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante a casca de laranja.
Secreção no mamilo também é um sinal de alerta.
O sintoma do câncer palpável é o nódulo (caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
"10 DICAS PARA PREVENIR O CÂNCER"
1. NÃO FUMAR. Essa é a principal dica para prevenir o câncer. Ao fumar, são liberadas no ambiente substâncias tóxicas e cancerígenas que são inaladas por fumantes e não fumantes. Não fumar é fundamental para a prevenção do câncer.
2. MANTER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Coma mais frutas, legumes e verduras e menos alimentos gordurosos, enlatados e salgados. Procure comer cinco porções de frutas, legumes e verduras por dia. Prefira alimentos cozidos ou assados em vez de frituras.
3. FAÇA ATIVIDADES FÍSICAS REGULARMENTE. Realizar pelo menos 30 minutos de atividade física leve ou moderada por dia previne não somente o aparecimento do câncer, mas também o risco de diabetes e doenças vasculares (infarto e derrame). A atividade física pode ser uma caminhada, varrer a casa, levar o cachorro para passear, subir escadas, caminhar para o trabalho, entre outras.
4. MANTER O PESO IDEAL. Controlar o peso é importante, pois o excesso de peso está associado a vários problemas de saúde, entre eles hipertensão, diabetes, infarto, derrame e câncer. O excesso de peso na infância e no início da vida aumenta a chance de excesso de peso na vida adulta.
5. EVITE OU ELIMINE O CONSUMO DE ÁLCOOL. Quantidades moderadas de bebida alcoólica (um drinque por dia para as mulheres e dois para os homens) reduzem o risco de infarto. Para reduzir o risco de câncer, recomenda-se não ingerir bebidas alcoólicas.
6. EVITE A EXPOSIÇÃO EXAGERADA AO SOL. A exposição exagerada ao sol aumenta o risco de câncer de pele (além de outras doenças como catarata), principalmente se a exposição ocorrer sem proteção (barracas, chapéu, óculos escuros, filtro solar). Evite se expor exageradamente ao sol nos horários entre 10-16h. Se o fizer, não se esqueça de se proteger.
7. PROCURE FAZER OS EXAMES PREVENTIVOS. Para alguns tipos de câncer, como o de mama, colo do útero e intestino grosso (cólon), a realização de exames preventivos, periodicamente a partir de certa idade, diminuem o risco de morte por estes cânceres. Converse com seu médico sobre esses exames.
6. EVITE A EXPOSIÇÃO EXAGERADA AO SOL. A exposição exagerada ao sol aumenta o risco de câncer de pele (além de outras doenças como catarata), principalmente se a exposição ocorrer sem proteção (barracas, chapéu, óculos escuros, filtro solar). Evite se expor exageradamente ao sol nos horários entre 10-16h. Se o fizer, não se esqueça de se proteger.
7. PROCURE FAZER OS EXAMES PREVENTIVOS. Para alguns tipos de câncer, como o de mama, colo do útero e intestino grosso (cólon), a realização de exames preventivos, periodicamente a partir de certa idade, diminuem o risco de morte por estes cânceres. Converse com seu médico sobre esses exames.
8. AVALIE OS RISCOS OCUPACIONAIS. Alguns tipos de trabalho aumentam o risco de câncer pelo fato de exporem o trabalhador a fatores de risco, como substâncias químicas, fumo no ambiente de trabalho, radiação solar, radiação ionizante (raios X), entre outros. Procure saber mais sobre os riscos ocupacionais com a área de saúde do trabalhador de sua empresa.
9. ATENÇÃO COM OS RISCOS AMBIENTAIS. O nosso meio ambiente pode ser responsável por muitos agravos à saúde. Ambientes insalubres, substâncias químicas nos solos e alimentos (como fertilizantes e agrotóxicos) e poluição atmosférica (por emissão de gases poluentes pelas fábricas e pelos automóveis) podem aumentar o risco de câncer. Exerça sua cidadania e controle a exposição desses riscos, exigindo políticas públicas para reduzi-los.
10. EVITE COMPORTAMENTOS DE RISCO. Alguns hábitos de vida aumentam o risco de ter câncer. Além dos fatores alimentares e os relacionados à atividade física e ao consumo de cigarro, outros hábitos de vida aumentam o risco de câncer. A utilização sem controle de alguns medicamentos, relações sexuais sem proteção e a utilização exagerada de exames radiológicos (radiação ionizante) podem aumentar o risco do aparecimento da doença. Procure sempre uma orientação médica sobre esses riscos.
"BOLSA FAMÍLIA PARA PACIENTES COM CÂNCER"
O projeto de lei do Senado (PLS 196/2012) altera a lei que instituiu o programa Bolsa Família (lei 10.836/2004). A proposta prevê benefício de um salário mínimo à família que tenha membro com câncer.
"TOMOSSÍNTESE"
Nova técnica 3D melhora precisão do diagnóstico do Câncer de Mama.
Tomossíntese, realizada no mesmo equipamento de mamografia convencional, capta múltiplas imagens da mama de diferentes ângulos.
O exame, chamado tomossíntese, também reduz significativamente as taxas de resultados falsos positivos de acordo com estudo publicado na revista Radiology.
Ao contrário de uma mamografia digital convencional, que envolve duas radiografias de cada mama, a tomossíntese capta múltiplas imagens da mama de diferentes ângulos. As imagens são, então, utilizadas para produzir uma reconstrução tridimensional da mama.
Tomossíntese, realizada no mesmo equipamento de mamografia convencional, capta múltiplas imagens da mama de diferentes ângulos.
O exame, chamado tomossíntese, também reduz significativamente as taxas de resultados falsos positivos de acordo com estudo publicado na revista Radiology.
Ao contrário de uma mamografia digital convencional, que envolve duas radiografias de cada mama, a tomossíntese capta múltiplas imagens da mama de diferentes ângulos. As imagens são, então, utilizadas para produzir uma reconstrução tridimensional da mama.
"RISCO DE CÂNCER DE MAMA"
Estudo associa atividades profissionais ao maior risco de câncer de mama.
Certas profissões levam a um maior risco do desenvolvimento do câncer de mama, especificamente as atividades que colocam o trabalhador em contato com possíveis substâncias cancerígenas e desreguladores endócrinos.
Áreas com risco elevado incluíram bar e salões de jogos, fábricas de plásticos automotivos, metalúrgicas, empresas de alimentos em conserva, além do trabalho na agricultura. Quando o grupo foi restrito à mulheres na pré-menopausa, os riscos mais elevados foram encontrados na indústria de plásticos automotivos e de conservas de alimentos.
Os resultados também apontam que as mulheres com menor nível sócio-econômico apresentaram um risco aumentado de câncer de mama, possivelmente decorrente de maior exposição aos desreguladores endócrinos químicos.
Áreas com risco elevado incluíram bar e salões de jogos, fábricas de plásticos automotivos, metalúrgicas, empresas de alimentos em conserva, além do trabalho na agricultura. Quando o grupo foi restrito à mulheres na pré-menopausa, os riscos mais elevados foram encontrados na indústria de plásticos automotivos e de conservas de alimentos.
Os resultados também apontam que as mulheres com menor nível sócio-econômico apresentaram um risco aumentado de câncer de mama, possivelmente decorrente de maior exposição aos desreguladores endócrinos químicos.
"27 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER"
Dia 27 de Novembro Dia Nacional de Combate ao Câncer
O Dia Nacional de Combate ao Câncer foi criado em 1988 para ampliar o conhecimento da população sobre o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção da doença. Esta data tem como objetivo conscientizar a população acerca da doença e dos riscos em adquiri-la.
sábado, 24 de novembro de 2012
DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER INFANTO-JUVENIL
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Governo federal lança portal para o autocuidado do Diabetes
Por ocasião do Dia Mundial do Diabetes (14/11), o Ministério da Saúde lançou o portal “Autocuidado do Diabetes”, ferramenta que explica o que é a doença, esclarece dúvidas e traz dicas e informações para quem convive com a doença. A população tem acesso à página pelo endereço eletrônico http://autocuidado.saude.gov.br. O portal traz vídeos com especialistaexplicando o que é a doença, dicas para cuidados com os pés, de como aplicar insulina, relatos de pessoas que convivem com a doença e esclarecimentos sobre o que é mito ou verdade. O portal também abre espaço para que a pessoa com diabetes possa dar o seu relato e compartilhar a sua experiência.
A diabetes é uma doença silenciosa que mata quatro vezes mais do que a Aids e supera o número de vítimas do trânsito, segundo dados Ministério da Saúde. Em 2010, 54 mil brasileiros morreram em decorrência do diabetes, enquanto 12 mil óbitos foram ocasionados pelo vírus HIV e 42 mil mortes foram registradas por acidentes de trânsito em todo país. Esse número seria ainda maior, se considerado que o diabetes age como fator de risco para várias outras doenças – como câncer e doenças cardiovasculares, por exemplo. O diabetes esteve, em 2010, associado a outras 68,5 mil mortes – o que totaliza 123 mil pessoas mortas direta ou indiretamente.
O que é a doença
O diabetes é uma doença crônica resultante do desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue. Isso ocorre quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente nas células do corpo devido a uma resistência do corpo à ação dela (diabetes tipo 2). Quando um destes problemas com a insulina ocorre, a glicose deixa de ser absorvida pelas células, o que provoca a elevação dos níveis de glicose no sangue.
A principal característica do diabetes é a hiperglicemia (elevação dos níveis de glicose no sangue), que pode se manifestar por sintomas como poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede aumentada), perda de peso, polifagia (fome aumentada) e visão turva. Esses sinais e sintomas são mais evidentes no diabetes tipo 1. O diabetes tipo 2 em geral é mais “silencioso” e é mais comum na faixa etária dos adultos.
Ações do governo federal
Em fevereiro de 2011, o Ministério da Saúde passou a oferecer medicamentos gratuitos para o tratamento do diabetes por meio da ação Saúde Não Tem Preço. Desde o início da gratuidade, 4,1 milhões de pessoas foram favorecidas. O número de atendimentos saltou de 306 mil em janeiro de 2011 para 1,4 milhão em outubro de 2012, o que representa aumento de 370% dos beneficiados. “Com ampliação do acesso ao medicamento gratuito temos impacto direto no número de internações por diabetes”, afirmou Alexandre Padilha.
O Plano de Ações para Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em fevereiro de 2011, prevê a queda de 2% ao ano das mortes prematuras por doenças crônicas a partir da melhoria de indicadores relacionados ao álcool, alimentação inadequada,
sedentarismo e obesidade, fatores de risco para o diabetes. “Diabetes é um problema contemporâneo que se expressa de formas diferentes. Temos de trabalhar para oferecer alimentos mais saudáveis e espaços públicos para atividade física. É de extrema importância o fortalecimento de ações de prevenção e melhoria na qualidade da educação, além da expansão do diagnóstico e da oferta de medicamentos. Essa é a hora de agirmos para frear o avanço do diabetes e não nos tornarmos um país de diabéticos”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O plano também prevê a implantação do programa Academia da Saúde, pólos de atividade física abertos para a comunidade. Nesses locais, é feita orientação profissional, além de atividades de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar. Dos 4 mil polos previstos para construção até 2014, mais de 2 mil já foram habilitados.
Vanessa Borges, com informações da Ascom/MS
Portal da Inovação em Saúde
Fonte: http://apsredes.org
Apenas 6,2% dos municípios brasileiros têm plano de prevenção de catástrofes
Até o ano passado, apenas 6,2% das 5.565 cidades brasileiras tinham plano de redução de riscos relacionados a desastres naturais, segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outros 10% informaram estar elaborando esses planos em 2011.
O estudo mostra que a preocupação é mais comum em cidades mais populosas. Entre os municípios com mais de 500 mil habitantes, 52,6% tinham plano de redução de riscos. Na divisão regional, o Sudeste apresentou a maior proporção de cidades com planos (9,6%) e a Região Sul, a menor (4,4%).
"O fato de o Brasil não ter terremoto nem furacão acaba causando uma impressão de que somos um país agraciado pela natureza, colocando a prevenção em segundo plano. A preocupação em relação a eventos extremos ainda é um assunto recente, que não faz parte de muitas agendas", diz Valcler Rangel, vice-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a área de meio ambiente.
Segundo ele, o Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres, vinculado à Fiocruz, mostra um crescimento das consequências provocadas por eventos extremos. "A tragédia que matou mais de 900 pessoas em 2011 na Região Serrana do Rio é suficiente para demonstrar que não estamos preparados. Além das casas destruídas, quase 80% das escolas e unidades de saúde estavam em áreas de risco, sinal da ocupação desordenada."
Lançado pela presidente Dilma Rousseff em agosto, o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais prevê que cada prefeitura tenha o seu plano para evitar danos causados por enchentes ou deslizamentos de terra, entre outros eventos. No entanto, ainda não há uma obrigatoriedade. Os planos municipais devem ter informações sobre ocupações irregulares, diagnósticos de áreas de risco e estratégias para remoção, entre outras.
É a primeira vez que o IBGE levanta essas informações na Munic. Os pesquisadores também perguntaram aos prefeitos se, independentemente da realização dos planos, haviam feito programas ou ações de gerenciamento de riscos de deslizamento e recuperação ambiental de caráter preventivo. Apenas 32% declararam realizá-los. As prefeituras que informaram realizar ações desse tipo se concentraram principalmente em drenagem urbana.
Para o levantamento de 2013, a Munic deverá verificar se municípios que sofreram danos causados por desastres naturais fizeram algo para evitá-los.
A pesquisa também mostra que a maioria das prefeituras (84,6%) informou ter executado, nos dois anos anteriores, algum tipo programa no setor de habitação. A ação mais realizada foi a construção de unidades habitacionais (65,6%), seguida pela melhoria de unidades (44,3%).
Fonte(s): O Estado de S. Paulo
Cerceamento em pesquisas pauta Abrascão 2012
O que é possível encontrar em comum em uma pesquisa sobre planos de saúde, justiça ambiental e qualidade de hospitais manicomiais? Simples, todas as três sofrem com problemas de cerceamento. Esse foi o foco do painel coordenado pelo pesquisador da ENSP Paulo Amarante durante o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva. Entre os expositores estava o pesquisador da Escola Marcelo Firpo, e o tema proposto para debate foi Cerceamentoda pesquisa em saúde no Brasil. Segundo Amarante, trata-se de um debate pouco aprofundado que precisa cada vez mais ser incorporado nos encontroscientíficos pelo país.
A vice-presidente da Abrasco e pesquisadora da UFRJ, Ligia Bahia, foi a primeira a se apresentar relatando sua experiência negativa com uma pesquisa realizada por meio de edital do CNPq. O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade e a cobertura básica oferecida por diferentes planos de saúde do Brasil. O edital recebeu investimentos de R$ 86 mil em 2006, e, com a verba, a equipe analisou dez empresas que ofereciam planos de saúde no Rio de Janeiro e dez em São Paulo. Os resultados, segundo a pesquisadora, mostraram diversas mazelas, pois os serviços contratados não ofereciam coberturas propostas, tais como parto ou hospitais com centros cirúrgicos.
Em dezembro de 2008, Ligia apresentou os dados para o CNPq e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em 2012, a pesquisadora passou a receber cartas do CNPq informando que ela deveria devolver R$ 114 mil (valor do edital mais correção monetária), pois o relatório técnico final do projeto não tinha sido aprovado e a pesquisa não havia cumprido os objetivos propostos inicialmente. Mas o estudo recebeu três pareceres favoráveis sobre sua execução. “Um sofrimento psíquico inigualável que me levou a uma situação limite, pois não sabia o que fazer.”
Ligia contou que entrou em contato com diversos pesquisadores, emitiu vários relatórios para o CNPq sempre em busca de solucionar o problema. Somente quando os resultados da pesquisa foram divulgados pela imprensa – causando irritação nos gestores do CNPq e da ANS –, é que a situação foi praticamente contornada. No momento, o CNPq aceitou o relatório final do projeto e a prestação de contas de todo o trabalho. Mas a ANS ainda exige explicações sobre uma passagem e uma diária referentes a um trabalho de campo em São Paulo. “Nessa história toda, tive de contratar um advogado para me ajudar no processo de defesa, outros três pareceristas foram convocados e avaliaram positivamente o estudo, mas ainda assim sou considerada uma pesquisadora problemática”, concluiu.
Os quatro grandes mecanismos de cerceamento à pesquisa ambiental
A exposição do pesquisador da ENSP Marcelo Firpo foi diferenciada. Ele não apresentou um caso de cerceamento de sua pesquisa, mas sim um panorama de como o campo da justiça ambiental sofre quando enfrenta grandes corporações em prol da defesa do meio ambiente. “O que encontramos hoje no capitalismo contemporâneo é a contradição de necessidade de produção de bens que demandam enorme quantidade de energia, por exemplo, e acabam por extrair recursos naturais do planeta, gerando grandes conflitos ambientais. Vivemos uma crise de forma radical, em que o capitalismo desenfreado de hoje sofre com a falta de recursos humanos qualificados, reduz nossa biodiversidade e produz altos índices de poluição. Temos de repensar nosso modelo de viver”, disse.
Marcelo destacou os quatro grandes mecanismos existentes de cerceamento à pesquisa ambiental. O primeiro é a violência e a barbárie contra os ativistas e os militantes nos territórios. Como forma de solução, o pesquisador apresenta a questão de se dar maior valor aos direitos humanos e a necessidade de se transformar o horror da violência em símbolo de dignidade, luta e transformação social. O segundo ponto é a criminalização de ativistas e pesquisadores pelas empresas poluidoras ou órgãos de governo. Os desafios encontrados são em relação a mobilizar a sociedade e apoiar mais e com melhor qualidade os pesquisadores e servidores ameaçados nas pesquisas, envolvendo nesse processo a OAB. A terceira questão explorada por Firpo diz respeito ao cerceamento financeiro, relacionado aos mecanismos de incentivo à pesquisa. “É necessário enfrentarmos os conflitos de interesse nos editais públicos para promovermos pesquisas independentes e a contra-expertise”, afirmou.
Por fim, o pesquisador destacou o cerceamento simbólico da própria academia e de seus mecanismos de avaliação de qualidade e produtividade. Para Firpo, é necessário transformar o modelo de ciência normal, pensar em novas epistemologias e ampliar o diálogo dos saberes com a sociedade.
O último painelista do dia 17/11 foi o professor da Universidade Federal de São Carlos (SP) Marcos Garcia. Ele falou sobre o processo judicial que está sofrendo das empresas particulares donas de manicômios na cidade de Sorocaba (SP), por conta da pesquisa em que analisa os óbitos ocorridos nesses ambientes. O trabalho mostrou que, nos últimos oito anos, ocorreram 863 mortes nos manicômios da região de Sorocaba, maior polo manicomial do Brasil. A mortalidade calculada em óbitos/mês para cada mil internos na região foi de 3.025 no período entre 2004 e 2011, sendo 118 % maior que a dos outros 19 manicômios do estado com mais de 200 leitos, que registraram 1.386 óbitos/mês. A média de idade dos pacientes falecidos mostrou-se também significativamente menor na região (53 anos) em contraponto ao restante do estado de SP (62 anos).
Marcos explicou que, com a divulgação dos resultados, está sendo processado em R$ 80 mil por danos materiais e morais, uma vez que seis instituições de Sorocaba consideraram os dados inexatos, equivocados ou passíveis de erros. “Essa ação na Justiça é descabida de embasamento, já que todos os dados da pesquisa foram obtidos no Datasus, sistema do próprio Ministério da Saúde”, explica. “É uma iniciativa clara de tentar censurar a liberdade de pesquisa e abre um precedente perigoso no Brasil”, encerrou
Fonte: http://www.ensp.fiocruz.br
Brasil não alcançará ODM na redução da morte materna
A conclusão apresentada pelas expositoras Lenice da Costa Reis (ENSP) e Elizabeth Meloni Vieira (USP) no painel Qualidade e segurança da atenção ao parto: desafios para a 5ª Meta do Milênio, realizado no 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, é a de que o Brasil, apesar de todos os esforços no campo da saúde materna, não chegará aos índices estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto à mortalidade materna. "Atualmente, o Brasil sofre 68 óbitos de mulheres em cada 100 mil nascidos vivos, e esse número deveria ser reduzido, até 2015, para 35/100 mil, segundo os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM)", explicou Lenice.
A pesquisadora da ENSP ressaltou que, entre 2009 e 2011, quase não houve redução nos índices de mortalidade materna no país, apesar de o Brasil contar com diversas tecnologias para evitar esse problema. “Sabemos que as principais causas para essa mortalidade são os transtornos hipertensivos, as infecções puerperais e as hemorragias. Todos são problemas ligados à qualidade da atenção à mulher, desde seu pré-natal até o parto e pós-parto”, disse. Segundo Lenice, a redução da mortalidade materna não se restringe apenas ao desenvolvimento social. Ela tem de ser vista como uma questão de direitos humanos e estar relacionada à cidadania.
Lenice apresentou ainda uma linha de pesquisa voltada para a mortalidade materna e morbidade materna near miss, relacionada à qualidade da assistência ao parto prestada nas maternidades. O trabalho faz uma revisão sistemática dos fatores de risco e métodos utilizados para a identificação desse problema; tem como objetivo geral levantar e sintetizar as evidências disponíveis acerca dos fatores de risco para a morte materna, morbidade materna near miss e eventos adversos relacionados à qualidade da atenção ao parto, bem como dos métodos para identificação da morbidade materna severa nas maternidades.
Entre os problemas mais comuns no parto, conforme levantado na pesquisa, estão: falha ao reconhecer/responder de modo adequado ao sofrimento fetal pré-parto; incapacidade de realizar cesarianas em momento oportuno; uso inadequado da ocitocina, levando à hiperestimulação uterina; uso inadequado de fórceps ou subestimação da perda sanguínea nacirurgia. “Temos de desenvolver mais tecnologias de apoio com vistas a melhorar a qualidade e a segurança do apoio ao paciente, buscando minimizar esse grave problema”, afirmou.
Já a pesquisadora da USP Elizabeth Meloni Vieira concentrou sua exposição nos índices e problemas relacionados à mortalidade materna, afirmando que, apesar de ser uma tragédia e um grave problema de saúde pública, cerca de 93% dos casos poderiam ser evitados no país. “Entretanto, se não investigarmos as causas dessas mortalidades, não poderemos entender as falhas que existem no sistema de saúde”, disse.
Segundo Elizabeth, apesar de o Brasil melhorar a qualidade do atendimento pré-natal, isso não significou redução da mortalidade, pois os dados existentes são imprecisos. “As causas das mortes acontecem entre o terceiro trimestre de gravidez e a primeira semana do pós-parto. Porém, muitas vezes, não podemos saber realmente a realidade, porque há subinformação na declaração de óbito da mulher ou de enterros em cemitérios clandestinos, o que faz com que não tenhamos as informações corretas sobre o ocorrido”, ressaltou.
A pesquisadora da USP destacou que quanto melhor o pré-natal, maiores são as possibilidades de se evitar a mortalidade materna. É necessário que os gestores e profissionais de saúde invistam mais nessa política a fim de entenderem o que está acontecendo realmente no país. O painel foi realizado na sexta-feira, 16 de novembro de 2012.
Fonte: http://www.ensp.fiocruz.br
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
"HOJE!!!"
terça-feira, 13 de novembro de 2012
"FIQUE SABENDO NO CMS PADRE MIGUEL"
No dia 10 de novembro, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) promoveu, em parceria com a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, o “Sábado da Prevenção” em 190 postos de saúde
e clínicas da família, dentre eles o CMS PADRE MIGUEL. A iniciativa ofereceu testes para detecção de HIV e sífi lis e faz parte da campanha “Fique Sabendo”, que incentiva a realização do teste de maneira consciente e voluntária. Nesse dia a unidade funcionou em horário estendido, das 8h às 17h, e qualquer pessoa poderia se submeter aos exames. Os resultados estarão disponíveis para os pacientes em aproximadamente oito dias, aqui no CMS Padre Miguel, a iniciativa possibilita o monitoramento de novos casos das duas doenças e o início do tratamento para os que tiverem exame com resultado positivo. Estes casos receberão aconselhamento de profissionais e serão encaminhados imediatamente para tratamento e acompanhamento ambulatorial em uma unidade de saúde da rede.
Quem procurou a unidade também pode ser vacinar contra a hepatite B, e as mulheres poderam realizar o exame preventivo do câncer de colo de útero. Houve também aferição da pressão arterial, distribuição de material educativo e de preservativos e atividades de promoção da saúde.
Foi um SUCESSO!