"Dentre todos os lugares do mundo, o Brasil foi o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de construir um sistema de saúde nacional, público e gratuito, para toda a sua população", declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a cerimônia de abertura do VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia (Epi2011). Ele afirmou, ainda, que vivemos um momento de grandes desafios, como o rápido envelhecimento da população, a epidemia de crack, o elevado número de morte de jovens, principalmente negros, e o alto índice de acidentes de trânsito. Sobre a economia, Padilha ressaltou que nenhum país do mundo enriqueceu sem ter a saúde como centro de seu projeto econômico de desenvolvimento. Também presente na mesa de abertura, o presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação (Abrasco), Luiz Augusto Facchini, foi aplaudido quando afirmou que não basta mais evidenciar que o SUS é bom para os pobres: "Sem um sistema público realmente único e qualificado o Brasil não se tornará rico, mas, sim, um país desigual."
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