CMS PADRE MIGUEL

Rua Santo Evaldo, S/N - Padre Miguel - Rio de Janeiro - RJ | CEP: 21875-220 | ☎ Tels: (21) 3335-0532 | (21) 3335-0535
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sábado, 30 de junho de 2012

"VOCÊ SE SENTE COMPETENTE PARA LIDAR COM OS DESAFIOS BÁSICOS DA VIDA, ISSO INCLUEM SER DIGNO DE FELICIDADE!"

"VOCÊ SE SENTE COMPETENTE PARA LIDAR COM OS DESAFIOS BÁSICOS DA VIDA, ISSO INCLUEM SER DIGNO DE FELICIDADE!"

Os desafios básicos da vida incluem aspectos fundamentais, como ser capaz de ganhar a vida e cuidar de si mesmo independente do mundo, ser competente nas relações humanas, de modo que nossas interações com os outros sejam, na maioria das vezes, mutuamente satisfatória e ter a resiliência que permite recuperar-se das adversidades e perseverar as próprias aspirações.

Isso tudo só é possível se a necessidade humana básica e essencial para o desenvolvimento normal e saudável existir: a AUTOESTIMA!

A autoestima consiste em dois componentes:
1) auto-eficácia, ou a confiança na nossa capacidade de pensar, aprender, escolher e tomar decisões apropriadas e
2) auto-respeito, ou a confiança em nosso direito de ser feliz, e na crença de que a  realização, o sucesso, a amizade, o amor e o respeito  são adequados para nós.

Auto estima positiva funciona, na prática, como o fornecimento de resistência, força e uma capacidade de regeneração. Quando a auto-estima é baixa, a nossa resistência em face dos problemas da vida é diminuída. Nós  tendemos a ser mais influenciados pelo desejo de evitar a dor do que experimentar a alegria; aqui os aspectos negativos têm mais poder sobre nós do que os positivos.

Se não acreditamos em nós mesmos, se não nos sentirmos bons o suficiente e competentes - nem na nossa eficácia nem em nossa bondade - o mundo se torna um lugar assustador.

A auto-estima fortalece, energiza, motiva. Inspira-nos a alcançar nossas metas e nos permite ter o prazer das nossas conquistas.

Autoconfiança - Mude a sua atitude e mude a sua vida!

"DIABETES ATINGE MAIS MULHERES DO QUE HOMENS NO BRASIL"

"DIABETES ATINGE MAIS MULHERES DO QUE HOMENS NO BRASIL"

A má alimentação é um dos fatores que mais têm colaborado para o aumento do número de casos de diabetes na população brasileira. Dados do Ministério da Saúde de maio de 2012 revelam que no Brasil a população adulta atingida pela doença é de 5,6%, sendo mais mulheres (6%) do que homens (5,2%). Entre os idosos com mais de 65 anos, 21,5% sofrem com diabetes. O aumento de peso é um grande vilão na propagação da doença – a população brasileira acima do peso aumentou de 43% para 49% em cinco anos. Estudos comprovaram que o diabetes tipo II – também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto, orrespondente a 90% dos casos – está totalmente associado ao excesso de peso.
Em 2011 mais da metade da população brasileira estava acima do peso. Foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal, entre janeiro e dezembro. O aumento das porcentagens de pessoas obesas e com excesso de peso atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso ideal. Atualmente, as proporções subiram para 52,6% e 44,7%, respectivamente. Das capitais do Brasil, o Rio de Janeiro é a quarta cidade com maior índice de diabéticos: 6,2% da população.
Manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas regulares são alguns dos grandes desafios para a população se manter longe do diabetes. O diabetes tipo II (cerca de 90% dos casos) ocorre geralmente em pessoas obesas, com mais de 40 anos de idade, embora atualmente atinja com maior frequência jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e o estresse da vida urbana. Em entrevista ao Informe ENSP, a nutricionista do Centro de Saúde Escola Sueli Rosa Gama – que coordenou atividades na ENSP em alusão ao Dia Nacional do Diabetes, comemorado em 27 de junho – falou sobre a importância de manter uma boa alimentação para evitar a doença, sobre os benefícios de ações de promoção da saúde em relação ao diabetes e sobre os perigos da doença, entre outros assuntos. Confira, abaixo, a entrevista.
Informe ENSP: Que alimentação é indicada para os diabéticos?
Sueli Rosa Gama: As pessoas diabéticas devem se alimentar com grãos integrais, hortaliças, leguminosas e frutas variadas; utilizar produtos lácteos de baixo teor de gordura; consumir mais carnes brancas que carnes vermelhas, em quantidades adequadas (duas porções por dia), e evitar carnes processadas; eliminar as gorduras trans, dando preferência a óleos e azeites; evitar farinhas refinadas e refrigerantes; e também reduzir ou retirar o açúcar simples, podendo substituí-lo pelos adoçantes. Tudo isso é indicado.
Realizar de quatro a seis refeições diárias, em horários regulares, para evitar sintomas de hipoglicemia ou hiperglicemia; consumir pouco sal, preferindo as ervas e especiarias para o tempero dos alimentos; ingerir água diariamente em quantidade adequada (6 a 9 copos por dia); e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são medidas fundamentais para controlar a doença. Uma boa dica também é usar a pirâmide alimentar como modelo de alimentação saudável, utilizando todos os grupos alimentares nas proporções e porções, retirando o grupo dos alimentos ricos em açúcar simples.
Informe ENSP: Quais os perigos do diabetes?
Sueli Rosa Gama: O diabetes é uma doença que causa impacto na qualidade de vida dos indivíduos e de suas famílias em virtude de suas complicações e da mortalidade prematura. Causa inúmeros danos a diferentes órgãos e sistemas do nosso corpo. As doenças cardiovasculares são as principais complicações. Aumenta o risco de desenvolver doenças ateroscleróticas, doença isquêmica do coração, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica. Também aumenta o risco de desenvolver insuficiência renal, retinopatia diabética, cegueira e ulcerações nos pés.
Informe ENSP: Quem são as pessoas mais propensas a ter a doença?
Sueli Rosa Gama: As pessoas obesas são as mais propensas a ter diabetes mellitus tipo 2, como evidenciaram e comprovaram vários estudos da literatura. Também, indivíduos com um elevado padrão alimentar, rico em carnes vermelhas e processadas, doces, batatas fritas e grãos refinados, como comprovado por estudos longitudinais. Ou, ainda, indivíduos com história familiar de diabetes mellitus 2, hipertensão arterial, baixo nível de colesterol HDL e elevados níveis de triglicerídeos também estão no grupo de risco para o desenvolvimento da doença.
Informe ENSP: Como evitar o diabetes?
Sueli Rosa Gama: Intervenções preventivas efetivas relacionadas a mudanças de estilo de vida devem ser estimuladas para evitar o aparecimento da doença, como: redução do peso, de 5 a 7% em pessoas com sobrepeso e obesas; realização de atividade física moderada de forma regular; redução de 500 a 1.000 calorias na ingestão calórica diária; eliminação do consumo de gorduras trans; uso regular de gorduras poliinsaturadas (óleos, azeites); aumento do consumo de grãos integrais, hortaliças, leguminosas, frutas, produtos lácteos de baixo teor de gordura; e diminuição do consumo de carnes vermelhas, carnes processadas, refrigerantes e farinhas refinadas.

Informe ENSP: Qual é a diferença da classificação do diabetes (tipo 1 e tipo 2)?
Sueli Rosa Gama:O diabetes mellitus tipo 2, também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto, corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade, embora na atualidade se veja com maior frequência em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e o estresse da vida urbana. Nesse tipo de diabetes encontra-se insulina; sua ação, porém, é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de hiperglicemia. Por ser pouco sintomático, o diabetes, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento, o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes.
O diabetes mellitus tipo 1 é também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado. Nesse tipo de diabetes a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais. Há risco de morte se as doses de insulina não são aplicadas diariamente. O diabetes tipo 1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.

Informe ENSP: Quais os principais sintomas e sinais que uma pessoa que adquiriu o diabetes apresenta?
Sueli Rosa Gama: Em uma pessoa que adquiriu diabetes e não está fazendo o tratamento de forma adequada, os sintomas mais comuns são: urinar excessivamente, inclusive acordar várias vezes à noite para urinar; sede excessiva; aumento do apetite; perda de peso – em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva; cansaço, fraqueza; dormências nas extremidades das mãos, câimbras; vista embaçada ou turvação visual; além de infecções frequentes, sendo as mais comuns as infecções de pele.

Informe ENSP: Com que periodicidade uma pessoa saudável deve realizar exames para identificar precocemente o diabetes?
Sueli Rosa Gama: Atualmente, recomenda-se a todas as pessoas saudáveis a realização anual de exame de glicemia de jejum.
Informe ENSP: Qual é a importância de atividades de promoção da saúde em relação ao diabetes. Como elas podem ajudar na prevenção e detecção da doença?
Sueli Rosa Gama: A importância das atividades de promoção da saúde é que elas têm como objetivos gerar reflexões para o autocuidado, estimulando a autoestima, a autonomia e o exercício da cidadania. A pessoa tende a observar e a se preocupar com sintomas novos que surjam no seu corpo e a buscar recursos de saúde para a manutenção ou melhoria da sua qualidade de vida. A promoção de saúde está intimamente relacionada a atividades de educação e de intervenção nas práticas de cuidado à saúde. Devem-se utilizar metodologias que favoreçam a troca e o empoderamento de saberes para contribuir com mudanças de hábitos, que sabemos que estão fortemente ligados aos aspectos culturais, sociais e econômicos.
No Brasil, temos políticas para o desenvolvimento de programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças com o objetivo de mudar o modelo assistencial vigente no sistema de saúde, público e privado, para a melhoria da qualidade de vida da população. Há um esforço no sentido de programar modelos de atenção baseados na produção do cuidado, assim respondendo à necessidade da integralidade e da atenção à saúde. Mais uma vez, destaca-se a promoção da alimentação saudável e da atividade física independentemente da Área de Atenção a Saúde. Há evidências científicas que demonstram que fatores ligados à alimentação estão envolvidos com diabetes mellitus tipo 2, dentre outras doenças.
Informe ENSP: Existe algum projeto de lei para pacientes diabéticos no Brasil? Os medicamentos para pacientes com diabetes são gratuitos?
Sueli Rosa Gama: Os portadores de diabetes têm direito à concessão de uma série de benefícios já previstos em lei para outras doenças. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou proposta que altera uma série de normas, garantindo aos portadores de diabetes o direito de sacar dinheiro do PIS-Pasep e do FGTS, além de garantir o recebimento de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez sem carência. A proposta também dá aos diabéticos direito a passe livre no transporte público (projeto de Lei Complementar PLS 389/08).
No que diz respeito a medicamentos para os diabéticos, o Programa Farmácia Popular oferece, desde 2004, descontos de até 90% para 108 tipos de medicamentos. Em fevereiro de 2011 os medicamentos para diabetes e hipertensão do programa passaram a ser gratuitos. Segundo o Ministério da Saúde, para ter acesso aos remédios gratuitos, é preciso apresentar em uma farmácia conveniada o CPF, um documento com foto e a receita médica, seja de médico da rede pública, seja de médico particular.
Informe ENSP: O que é o diabetes?
Sueli Rosa Gama: O diabetes mellitus é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. Os carboidratos sofrem processo de digestão e no intestino se transformam em açúcar, chamada glicose, que é absorvida para o sangue. A glicose no sangue é usada pelos tecidos como energia. A utilização da glicose depende da presença de insulina, uma substância produzida nas células do pâncreas. Quando a glicose não é bem utilizada pelo organismo ela se eleva no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que valores de glicose acima de 126mg em jejum são indicativos de diabetes. Valores acima de 200mg em qualquer ocasião fazem o diagnóstico.
Informe ENSP: O que é índice glicêmico?
Sueli Rosa Gama: O índice glicêmico (IG) é o potencial que um determinado alimento tem de aumentar a carga de açúcar no sangue. O consumo de alimentos ricos em carboidratos, que são digeridos rapidamente, é responsável por um rápido aumento da concentração de glicose sanguínea, sendo, portanto, de alto índice glicêmico. Os alimentos que contêm carboidratos de digestão lenta e liberam glicose gradualmente na corrente sanguínea são os de baixo índice glicêmico. Os alimentos de baixo índice glicêmico devem ser os consumidos em maior quantidade, pois nos mantêm satisfeitos por mais tempo e ajudam no combate à obesidade.
Já o consumo de alimentos com alto índice glicêmico faz o açúcar no sangue se elevar, umentando também a quantidade de insulina na corrente sanguínea. Essa prática pode, em longo prazo, sobrecarregar o pâncreas, causando pré-diabetes ou diabetes tipo 2. O índice glicêmico é influenciado por fatores como: natureza e quantidade do tipo de carboidrato do alimento; presença de fibras no alimento; forma do preparo do alimento; tamanho das partículas do carboidrato; e presença de outras substâncias, como proteínas e gorduras.
Tatiane Vargas

"DOENÇA NEGLIGENCIADA É DIVULGADA EM UNIDADES DE SAÚDE!"

"DOENÇA NEGLIGENCIADA É DIVULGADA EM UNIDADES DE SAÚDE!"

Uma doença causada por fungo e que atinge principalmente trabalhadores rurais está ganhando visibilidade com um novo trabalho desenvolvido pelo pesquisador da ENSP Ziadir Francisco Coutinho, em parceria com os pesquisadores Antonio Carlos Francesconi do Valle e Bodo Wanke, do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz). A paracoccidioidomicose, classificada como doença negligenciada, não é contagiosa e tem cura, mas causa graves sequelas se não for diagnosticada precocemente. Com o intuito de disseminar esse conhecimento, alertar e sensibilizar, em especial aos profissionais de saúde, para essa doença foi lançado um gibi, disponível na Biblioteca Multimídia da ENSP, e uma animação estão sendo distribuídos nos postos e unidades de saúde. Em breve, também será lançado um filme sobre o tema, que já está em fase de produção.

O projeto Paracoccidioidomicose – não é palavrão e tem cura, que envolve os três materiais de divulgação, foi desenvolvido com o objetivo de colocar foco na doença, que tem crescido no Brasil. A paracoccidioidomicose é endêmica no continente americano; estima-se, porém, que o Brasil reúna 80% dos casos do mundo. A doença é muito mais comum em homens em idade produtiva, entre 30 e 50 anos. Segundo Ziadir Coutinho, médico do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF/ENSP), a doença é considerada ocupacional, pois o histórico dos doentes mostra relação entre a sua incidência e o trabalho rural. Outra característica importante seria a relação da aparição da doença com o hábito do fumo. “Isso facilita a inalação do fungo e o cigarro também prejudica muito as feridas causadas por essa micose no pulmão, na boca e na garganta”, disse ele.

Doença é confundida com a tuberculose
De acordo com o médico dermatologista Antonio Carlos Francesconi do Valle, a doença, em muitos casos, é confundida com a tuberculose, pois também apresenta uma tosse persistente. Entre os seus principais sintomas estão feridas na boca, garganta e nariz, emagrecimento e fraqueza, rouquidão, falta de ar, perda dos dentes e ínguas (caroços, gânglios) no pescoço ou na virilha. A paracoccidioidomicose se apresenta tanto na forma adulta como na forma juvenil, sendo esta última mais rara, já que o indivíduo normalmente adquire o fungo muitos anos antes de apresentar a doença, pois ele pode ficar inativo no organismo. O fungo é contraído ao se respirar e vive no solo das plantações, por isso a paracoccidioidomicose aparece principalmente entre trabalhadores rurais. Vale lembrar que a doença não é contagiosa, não é transmitida por alimentos ou objetos de uso pessoal.
De acordo com Ziadir, o mais importante para a redução de casos é o diagnóstico correto. “Por isso é tão relevante que, principalmente, os profissionais de saúde saibam identificar e diagnosticar a paracoccidioidomicose. Para isso, desenvolvemos esses produtos. Nosso objetivo é divulgar para o maior número possível de pessoas”. Para a identificação da doença, Francesconi enfatizou a necessidade de detectar o fungo no escarro, na ferida ou em outra parte do corpo doente. O raio-x dos pulmões e o exame de sangue ajudam no diagnóstico. Sobre o tratamento, disse que hoje existem diferentes tipos de medicamentos no mercado e que, em média, têm duração de um a dois anos. Ele pode ser feito em casa, mas, assim como a tuberculose, é imprescindível que seja feito até o final.
O tratamento está disponível nos postos de saúde e os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Saúde por meio do Programa para Micoses Sistêmicas. Os doentes também podem ter acesso ao tratamento através do Programa de Saúde da Família. No Rio de Janeiro, o Ipec/Fiocruz é o centro de referência para a doença.

"TUBERCULOSE E AIDS: POLÍTICAS PARA ATENDER VULNERÁVEIS"

"TUBERCULOSE E AIDS: POLÍTICAS PARA ATENDER VULNERÁVEIS"

A erradicação da tuberculose (TB) é uma das prioridades do governo brasileiro. Para tanto, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) investe em estratégias inovadoras que compreendem a articulação com outras ações governamentais, como a da Aids, e a descentralização das medidas de controle para ampliar o acesso da população ao tratamento. Entretanto, apesar do seu bom desempenho, conflitos éticos vêm à tona quando se discute a questão do acesso e da equidade das populações acometidas pela doença no país. As taxas de incidência em populações negras, indígenas e carcerárias são duas, quatro e 27 vezes, respectivamente, maiores do que na população geral. O tema norteou as discussões do Centro de Estudos da ENSP de quarta-feira (27/6), com participação do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do MS, Dirceu Greco, e do coordenador do PNCT, Dráurio Barreira.
 
"A tuberculose é o mais emblemático dos agravos decorrentes da desigualdade." A fala do coordenador do PNCT indica o desequilíbrio provocado pela doença, que teve 71 mil casos notificados em 2011 e levou à morte 4,6 mil pessoas em 2010 no país. A TB, ainda de acordo com Dráurio, é a quarta causa de mortes por doenças infecciosas e o primeiro motivo de morte em pacientes com Aids – fato que obriga uma discussão aprofundada sobre as populações vulneráveis. "É importante sair do cenário epidemiológico da TB para discutirmos ética, acesso, prevenção e pesquisa. A capilaridade da tuberculose na sociedade brasileira não seu deu no mesmo processo que a Aids – que passou da classe média para a popular –, mas sempre esteve ligada à limitação, à pobreza."
Dráurio esclareceu que o MS passou a dedicar mais atenção à tuberculose em 2003, e a partir de então é uma das cinco doenças prioritárias do ministério. “A tuberculose se tornou uma prioridade da Organização Mundial da Saúde a partir de 1993, em função da epidemia de HIV no mundo. No Ministério da Saúde, ela se deu dez anos mais tarde, mas hoje está presente em diversos programas como o Mais Saúde, o Pacto pela Vida, na Agenda Estratégica da Saúde etc. Além disso, temos um orçamento crescente e 14 vezes maior que o de 2002”, informa o coordenador.
Descentralização da tuberculose para a atenção básica.
A taxa de incidência da doença no Brasil vem decrescendo. Em cada 100 mil habitantes, a TB afetava, em 1990, 51,8% dos brasileiros; em 2011, 37,1%. Por outro lado, apesar da tentativa de descentralização das medidas de controle para ampliar o acesso da população em geral, o grande conflito ético ainda se deve à situação das populações mais vulneráveis.
Segundo autodefinição dos pacientes analisados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), os considerados brancos tiveram, em 2010, uma incidência de 27,3% da doença, ao passo que a população indígena teve uma taxa de 103,5%. As taxas de cura, abandono ao tratamento e óbito também apresentam essa incômoda realidade. Os analfabetos possuem uma porcentagem de cura de 67,2%, no entanto, nas pessoas com mais de oito anos de estudo, sobe para 79,3%. As taxas de abandono e óbito também são maiores na população sem estudo, com 10% de abandono e 5,6% de mortes, contra 6,5% e 1,8%, respectivamente, entre a população com estudo.
Apesar da difícil realidade, essa situação está diagnosticada, segundo o coordenador do PNCT. No fim de sua apresentação, comentou as ações do programa, agora voltadas para consolidação e ampliação da descentralização das ações de controle da TB para a atenção básica, o desenvolvimento de novas drogas e regimes de tratamento, novos métodos diagnósticos e a efetiva garantia de acesso para todas as populações em situação de maior vulnerabilidade.
Na apresentação seguinte, Dirceu Greco, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do MS, comentou a disparidade de algumas pesquisas e a situação de vulnerabilidade dos voluntários dos ensaios clínicos. Para ilustrar essa situação, apresentou a reportagem de uma revista da década passada sobre a situação econômica dos eleitores do país, no qual 75% ganhavam menos de dois salários mínimos e 50% não tinham o ensino fundamental completo. “Isso não mudou até hoje. Essa é a situação dos nossos voluntários ensaios clínicos”, acrescentou.
 Dirceu também lembrou a situação das pesquisas no mundo. “Cerca de 90% dos recursos para pesquisa são gastos com patologias que atingem 10% da população mundial. Apenas 1% dos novos fármacos é produzido para doenças negligenciadas. De 1975 a 1999, tivemos 1.393 novos fármacos comercializados. Desses, 13 eram destinados às doenças tropicais, e três, à tuberculose.” A pesquisa com seres humanos, concluiu Dirceu, é necessária para o desenvolvimento de medicamentos e vacinas eficazes; mas devem ser relevantes, com seus resultados aplicáveis (equidade e justiça) e sustentáveis.

"REFLITA!"

"REFLITA!"

"SEJA UM DOADOR!"

"SEJA UM DOADOR!"

"PREFEITURA DO RIO DARÁ REAJUSTE SALARIAL DE 5% A PARTIR DE 1 DE JULHO"

"PREFEITURA DO RIO DARÁ REAJUSTE SALARIAL DE 5% A PARTIR DE 1 DE JULHO"

Decreto do prefeito Eduardo Paes, publicado dia 25 de junho no Diário Oficial do Município, reajusta em 5% o salário anual dos servidores municipais. O reajuste vigora a partir de julho, com efeitos financeiros em agosto deste ano para os 150 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas do Município do Rio. Inativos e pensionistas vão receber os benefícios reajustados em 1º de agosto, e os servidores ativos, no dia 2.

"RIO RECEBE HOMENAGEM DO MINISTÉRIO DA SAÚDE POR COMBATE À TUBERCULOSE"

"RIO RECEBE HOMENAGEM DO MINISTÉRIO DA SAÚDE POR COMBATE À TUBERCULOSE"

O secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, recebeu homenagem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo desempenho carioca no combate à tuberculose, que contribuiu para alcance dos “Objetivos do Milênio - 2015 para a Tuberculose no Brasil”. A cerimônia, realizada no Complexo de Saúde da Rocinha, dia 22 de junho, contou com a presença da diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margareth Chan, e do diretor do Fundo de População das Nações Unidas, Babatunde Osotimehin.

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil realiza trabalho de combate à tuberculose com resultados cada vez mais efi cazes. Reconhecidas mundialmente e premiadas pela OMS, as ações desenvolvidas no município permitiram a maior redução de todo o país na incidência da doença. Nos últimos quatro anos, a taxa na cidade caiu de 97,5 para 73,9 doentes por 100 mil pessoas infectadas, uma redução de 24%, fazendo com que o Rio saísse do último lugar entre as capitais brasileiras e avançasse cinco posições no tratamento da tuberculose.

A Rocinha é considerada modelo na implantação da estratégia de tratamento contra a doença. A taxa de cura no bairro hoje é de 84%. Os bons resultados estão associados à ampliação da cobertura de Saúde da Família na região, que hoje é de 100%. Atualmente, todos os casos notificados são tratados por agentes de saúde, que utilizam o modelo DOTS, sigla em inglês para Tratamento Diretamente Observado, no qual o profissional de saúde acompanha cada dose do medicamento que é tomada pelo paciente, evitando abandono do tratamento.

"PREFEITO EDUARDO PAES PROMETEU E CUMPRIU"

"PREFEITO EDUARDO PAES PROMETEU E CUMPRIU"


PREFEITURA INAUGURA A 61ª CLÍNICA DA FAMÍLIA DA CIDADE E CUMPRE META DE 35% DE COBERTURA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

A cobertura de Saúde da Família na cidade já beneficia 35% - mais de 2,2 milhões de pessoas da população carioca. A Prefeitura chegou ao percentual, que corresponde à meta estabelecida no início da atual gestão, em 2009, com a abertura da Clínica da Família Ernani de Paiva Ferreira Braga, em Santa Cruz. Na região da AP 5.3, que engloba os bairros de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba, a cobertura benefi cia atualmente 96,4% dos moradores. Em janeiro de 2009, esse índice era de apenas 23%.

O prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann, inauguraram a clínica no dia 27 de junho. A unidade, que fica na Avenida João XXIII, s/ nº, vai beneficiar cerca de 27 mil pessoas e deve realizar, em média, 3.200 consultas médicas mensais, além dos demais procedimentos e serviços. No local, funciona também um Centro de Convivência do Idoso com Academia Carioca da Saúde e Sala de Bem Estar, que oferece atividades físicas supervisionadas e atendimento específico para a terceira idade.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

"O HOSPITAL DA MULHER FOI INAUGURADO MAS O CMS PADRE MIGUEL CONTINUA ACOLHENDO AS MULHERES DE SUA COMUNIDADE!"

"O HOSPITAL DA MULHER FOI INAUGURADO MAS O CMS PADRE MIGUEL CONTINUA ACOLHENDO AS MULHERES DE SUA COMUNIDADE!"



Você MULHER que mora na área do CMS Padre Miguel / ESF Vila Vintém não necessita ir ao novo Hospital da Mulher para fazer o seu preventivo, seu pré-natal, seu tratamento ginecológico.
Continue se tratando conosco, pois estamos aqui de BRAÇOS ABERTOS para ACOLHE-LA!
De Segunda-feira a sexta-feira das 8h as 17h estamos aguardando você para atendê-la da melhor forma possível.
Nossa unidade também está quase pronta, toda reformada, para que você tenha conforto, se sinta segurança e seja atendida com dignidade.
Então, nos procure pois temos certeza que você sairá satifeita com o que vai ver e sentir! 

CONTINUEM SENDO BEM VINDAS!

"CMS PADRE MIGUEL FAZENDO A DIFERENÇA ENTRE OS INDEFESOS!"

"CMS PADRE MIGUEL FAZENDO A DIFERENÇA ENTRE OS INDEFESOS!"

Prezado(a) NEISE VILLAR, gestora do CMS Padre Miguel 

   A WSPA agradece a todos que participaram da mobilização pela inclusão do bem-estar animal na agenda da Rio+20. Graças ao seu apoio constante, à promoção do tema junto ao grande público e aos formadores de opinião, e à bem-sucedida articulação política da WSPA e de outras organizações internacionais, a pecuária sustentável foi incluída e mantida no documento final da conferência, denominado "O Futuro que Queremos".

    Demos um grande passo na luta contra o sofrimento de mais de 60 bilhões de animais criados anualmente para o consumo no planeta. Certamente, sem o seu apoio, estes avanços não seriam possíveis. Porém, ainda temos muito trabalho pela frente na construção de um mundo onde os animais importem e os maus-tratos tenham fim. Continue participando das campanhas da WSPA e divulgue-as entre os seus amigos. Seja você também parte deste futuro que queremos!

Um grande abraço,

WSPA Brasil (Uma ONG pelo bem estar animal)
Trabalhando por um mundo onde o bem-estar animal importe e os maus-tratos contra os animais tenham fim.
SAIBA MAIS...
  

"SAÚDE DO IDOSO. CONFIRA!

"SAÚDE DO IDOSO. CONFIRA!


Odontologia na 3ª Idade
“Com o passar dos anos nos transformamos. Ficamos mais, experientes. A vida nos ensina. Nosso corpo se transforma. Quando crianças, a agilidade; com o tempo, a experiência, a sabedoria".
Sabedoria Que precisamos usufruir.
Usufruir para não deixar de SORRIR.”
Para ter uma vida saudável é preciso:

Alimentação saudável e balanceada.
Beber muita água.































LEMBREM-SE!

Infográfico

3 Grupos de Saúde
em nossa unidade.
260,489 Metros Quadrados
é o tamanho da nossa área de abrangência.
9,510 Usuários
beneficiados por nossa unidade.

Como eu Faço

Como eu Faço
Visita domiciliar, acolhimento e atividades de grupo
Vai Acontecer
Grupos e ações promovidos pela unidade que irão acontecer.
Conheça esta história
História contada por um ACS
Saúde nas Escolas
Integração com as escolas e creches locais.
Protagonismo Juvenil
Grupo de adolescentes que apóiam as ações de promoção da saúde existentes na unidade.
Integração
Saúde da Família e Vigilância em Saúde.
Integração
Ensino-Serviço-Comunidade
Academia Carioca
Processo de trabalho e os principais resultados obtidos pelos educadores físicos.

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